Opinião

Paulo Afonso(BA) - 06/04/2011

Tribunal de Nuremberg - Por Dr. Pimenta

Dr. Pimenta é jornalista e professor

Uma demonstração clara da psicose por que passa a Câmara Municipal de Paulo Afonso, um verdadeiro caso para, somente, Freud explicar. O insano equívoco de ser eleito para legislar e, no lugar disso, querer assumir as funções do Executivo e do Judiciário, faz dos vereadores dessa Casa, em especial, os oposicionistas à gestão ataual, verdadeiros sandeus da política do pão e vinho, instalada em nossa cidade.
O secretário municipal de saúde, convidado para mostrar as melhorias na saúde de Paulo Afonso, fez o seu papel, ao tempo em que, esses legisladores incoporaram o espírito inquisidor do clérico medieval aos “juízes” do Tribunal de Nueremberg, instalado logo após a Segunda Grande Guerra, que apontou, inicialmente, para a abertura dos primeiros processos contra os 24 principais criminosos dessa guerra, onde houve 12 condenações à morte, 3 prisões perpétuas, 2 condenações a 20 anos de prisão, uma a 15 e outra a 10 anos. O problema é que o Tribunal fora instalado fora de todos os parâmetros legais, apoiados no desejo incontrolável de punir, sem escrúpulos, ao todo, 199 pessoas.
Já, na Poder Legislativo Municipal, apenas um “condenado”: o secretário Luiz Aureliano que, numa clara demonstração de gestor público competente e conhecedor de suas atribuições perante à Lei e às suas funções, compareceu a esse “tribunal” para demonstrar os avanços no setor, o que representa o progresso de uma gestão realmente preocupada com o lucro social que preconiza o setor público.
Mas os algozes incomodaram-se com a as verdades apresentadas pelo gestor e partiram para o ataque: uma verdadeira tentativa de julgá-lo sem escrúpulos e, ao mesmo tempo, condená-lo à “morte”, ou melhor, à saída imediata da secretaria.
Todo esse acontecimento nos remete, também, à Teoria do Caos, onde a ideia central é que uma pequenina mudança, no início de um evento qualquer, pode trazer consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto. Parece assustador, mas é só dar uma olhada nos fenômenos mais casuais da vida para notar que essa ideia faz sentido, ou melhor, observar o comportamento desses verdugos que fizeram do seu mandato uma arma injusta contra a verdade, e o pior, fizeram de seus eleitores verdadeiros palhaços movidos a pão e vinho, pois legislar em prol dos que representam, é o menos eles fazem. Que, no futuro, que pode nos surpreender, faça-nos enxergar, ainda mais, quem é quem na nossa hilariante política municipal.


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