Opinião

Paulo Afonso (BA) - 29/01/2011

Licenciamento parcial de Belo Monte. Que lição devemos aprender?

Silvano Wanderley – Ambientalista/Pós Graduado em Gestão Empresarial
Divulgação

Imagino, quando a CHESF começou seu estudo para o aproveitamento do potencial energético das águas do Velho Chico, aqui na região de Paulo Afonso.
 Naquele tempo não existia relatórios ou estudos precisos de Impactos Ambientais (RIMA) e (EIA), nem ambientalista preparado ou convicto.
Isso falando na construção das primeiras usinas.
Depois, foram mais.
Não se falava em Conselho Municipal do Meio Ambiente, que considero uma importante ferramenta para evitar danos à biodiversidade, ao homem e a vida, e, que toda comunidade precisava conhecer e ser mais valorizada pelas instituições públicas e privada, pois este conselho tem um papel que vai além das questões ambientais, que é a social.
Naquela época – durante a construção das usinas -  o pensamento girava em torno  da conclusão e sua finalidade, os assentamentos pensava-se depois, que diga a região em torno da Usina de Itaparica em Petrolândia-Pe, que gera até hoje, conflitos dos mais variados tipos e perfis.
Na construção de usinas, tem que se observar também a questão sócio-ambiental, de forma multilateral.
Se não, correrá o risco de ser um local das mais variadas distorções nos aspectos sociais e ambientais.
Para tal, basta acompanhar o desfecho da construção de Belo Monte no Pará.
Por lá, o Ministério Público Federal, ONGs, e até o próprio IBAMA, estão contra na forma de sua realização por parte das empresas para a construção da usina.
Até o Presidente do IBAMA, saiu.
Sabemos que, se não atentarmos de forma linear em proteger o Meio Ambiente, a Biodiversidade, o Bioma da região e nossos Recursos Naturais, que são essenciais, para que, a vida do ser humano tenha, mais tempo e que, este perpetue para as novas gerações, iremos incorrer no erro, de destruir o planeta no período de 100 anos ou menos.


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