A água jorra 24 horas por dia e é captada para abastecer caminhões pipa que atendem a população rural e molham plantas e jardins de Paulo Afonso. O cano implantado vizinho a um bar no bairro Centenário ao longo dos anos se tornou um ponto de lazer para bahistas e lavadores de veículos. Com o agravante de que alguns vendem a água.
O que para grandes cidades do país vem sendo um problema, aqui na terra da energia nem a CHESF, nem a Prefeitura e muito menos a população dão sinais de preocupação com a falta de água. O município de 120 mil habitantes dá exemplo de desperdício jogando pelo ralo milhares de litros de água potável diariamente. Porém não é só a CHESF que desperdiça. A população é a maior culpada desse descaso ambiental. Nem moradores e administração pública parecem não ter consciência de que, em breve, esse bem mais precioso da humanidade vai acabar.
No norte da Bahia mais recente projeção do Operador Nacional do Sistema (ONS) aponta que o Lago de Sobradinho, estava neste ultimo final de semana com apenas 17,44% de sua capacidade. O limite de segurança estabelecido para as represas de hidrelétricas do Nordeste é de 34%.
O baixo nível do reservatório tem afetado algumas cidades da região, a exemplo de Sento Sé, Casa Nova e Remanso, no norte do estado, que estão com dificuldade na captação de água.
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