As cidades de Salvador e Ilhéus receberam na manhã desta quarta-feira (1) o ciclo de conferências promovido pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), para ouvir da sociedade civil sugestões para construção das metas e diretrizes que serão incluídas em seu orçamento do próximo ano. Cada cidadão poderá opinar quais atividades deverão ser intensificadas pela Defensoria, a exemplo da possibilidade de ampliação dos serviços especializados direcionados a pessoas em situação de rua, mulheres vítimas de violência doméstica, questões indígenas, portadores de necessidades especiais, idoso, população em conflito agrário, entre outros grupos de vulneráveis.
“A ouvidora diferencia-se pelo fato de atuar sob o comando da própria sociedade civil, que assume o cargo de ouvidora-geral, esse espaço privilegia a democracia participativa e contribui para a garantia do direito da população usuária dos serviços aqui disponibilizados. A população tem a chance com esse ciclo de conferência aberto intervir, criticar, fiscalizar, elogiar, reclamar e apontar as suas demandas e prioridades, auxiliando o crescimento da instituição e da política. Afinal de contas, Justiça se faz com participação popular. Mais do que importante, a presença de grupos e pessoas que utilizam os serviços da Defensoria é indispensável que participem e debatam suas as reais necessidades”, afirmou a deputada Fabíola Mansur.
Um formulário com tópicos relacionados às áreas de atuação da Defensoria foi elaborado para que escolha cinco propostas de cada área consideradas prioridades. Além disso, a Defensoria quer saber se há sugestões de projetos sociais que possam ser desenvolvidos pela instituição. Após o encontro, as sugestões serão analisadas e aquelas selecionadas vão integrar o orçamento de 2016. O encontro contou com a presença do vice-presidente Gilmar Bittencourt, do defensor público Clériston Macedo, da ouvidora Vilma Reis, da coordenadora executiva Giana Morais e da diretora de Orçamento, Mônica Lujan.
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