Política

Paulo Afonso - Bahia - 13/08/2014

A prematura morte de Eduardo Campos

Helder Moura
Divulgação

Por todos os motivos o Brasil há de lamentar muito, neste dia 13 de agosto, a trágica morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB. Em que pese não figurar bem nas pesquisas, Campos era, para muitos analistas, além da garantia do segundo turno nas eleições deste ano, também uma opção jovem de renovação política no País.

Coincidência ou não, foi um dia 13 de agosto (de 2005), que também morreu Miguel Arraes, seu avô, e seu principal tutor político. Criticado por setores do PT, após seu rompimento com a presidente Dilma, Campos teve um gesto ousado ao se afastar politicamente do PT. Foi graças ao ex-presidente Lula que Pernambuco, sob gestão Campos, conseguiu uma soma impressionante de investimentos.

Como vai ficar o quadro da disputa a presidente a partir de agora, é difícil prever. Mas, é possível que haja uma inesperada reviravolta no cenário eleitoral como a provável candidatura de Marina Silva, que certamente será guindada da vice para a titularidade da chapa.  O PSB não tem em seus quadros um nome com envergadura suficiente para substituir Eduardo Campos, à exceção dela.

Governo operoso – E Pernambuco perde um de seus melhores governadores, com uma gestão operosa que recolocou o Estado entre os mais desenvolvidos do Nordeste, com a atração de investimentos de mais de R$ 60 bilhões. Em sua administração, Pernambuco atraiu a fábrica da Fiat, um polo bioquímico e de medicamentos, o maior parque de fabricação de vidros planos da América Latina e a refinaria de petróleo Abreu e Lima, dentre os empreendimentos mais celebrados.

Programação de campanha – Os principais candidatos a presidente e a governador (inclusive da Paraíba), suspenderam suas programações de campanha, em respeito à prematura morte de Eduardo Campos.


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