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Paulo Afojso - Bahia - 08/08/2012

Ufba: professores continuam em greve

Bahia 247 com G1 Bahia
Foto Divulgação

Os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) decidiram manter a greve em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (7), na Faculdade de Arquitetura da UFBA, no bairro da Federação, em Salvador. As atividades estão suspensas há 78 dias. De acordo Miguel Accioly, representante do comando greve, 310 pessoas votaram pela continuidade da greve, contra 29 que queriam o fim do movimento, além de quatro abstenções.

Segundo Miguel Accioly, a proposta apresentada pelo governo "desestrutura" a carreira dos professores e traz perdas salariais a partir do ano de 2015. O coordenador informou que a categoria pleiteia um programa de carreira com percentuais fixos.

"A proposta foi encaminhada para o governo semana passada. Só que a "briga" agora é pela reabertura da negociação", contou Miguel Accioly ao G1, lembrando que o Ministério da Educação afirmou que as negociações com os professores de universidades federais e institutos federais de ensino superior foram concluídas no dia 1º de agosto.

A categoria marcou nova assembleia na quarta-feira (8) para discutir a pauta de reivindicações. A reunião acontecerá às 15h, também na Faculdade de Arquitetura da UFBA.

Pauta local

Os professores da Ufba se reuníram com a reitora da instituição Dora Leal Rosa, na manhã de segunda-feira (6), para discutir o encaminhamento da greve na unidade. De acordo com o professor Jair Batista, um dos responsáveis pelo comando de greve, o grupo protocolou um documento solicitando condições de trabalho para os docentes da universidade.

"Existem demandas em termos de gestão que a universidade quer mudar, uma delas é o aumento da carga horária, que sai de 8h para 12h. Nós informamos à reitora que os docentes não tem como cumprir esse novo horário em sala de aula já que nossa jornada também contempla o trabalho além sala de aula, como correção de provas, elaboração de projetos, análise de trabalho de conclusão, entre outros", informou Batista. O professor disse que o grupo solicitou à instituição que as contas de todos os departamentos sejam transparentes e que mais verba pública seja inserida em ações de pesquisa e extensão para que se possa comprar novos equipamentos para laboratórios e novos livros para integrar as bibliotecas.


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