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Paulo Afosnso (BA) - 25/07/2011

Oficina para controle de DSTs é realizada para profissionais da Atenção Básica

ASCOM/PMPA
ASCOM/PMPA

A Oficina de Aconselhamento e Manejo das Infecções Sexualmente Transmissíveis foi promovida pela Secretaria de Saúde de Paulo Afonso e aconteceu de 20 a 22/07, no auditório da antiga "Escolinha" da Chesf.

O secretário Municipal de Saúde, Luiz Aureliano, realizou a abertura do evento que foi conduzido pelo consultor Dr. Roberto Fontes, médico ginecologista, obstetra e atual presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis - Regional Bahia.

O objetivo da Oficina foi alinhar e integrar ações de prevenção, assistência e controle e uniformizar condutas nos serviços de saúde no sentido de fortalecer a competência de atuações em DST/HIV/aids, conforme preconiza o  Departamento Nacional de DST/aids e hepatites virais. Como resultado espera-se a descentralização das ações de prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), capacitando a Atenção Básica do Município para atender casos de DSTs simples. "Em alguns casos simples de Doenças Sexualmente Transmissíveis, os usuários podem ser atendidos pelo PSF de sua localidade, tendo assim, uma intervenção precoce, o que é bom tanto para o paciente quanto para a coletividade. Então, com esta Oficina, os profissionais da Atenção Básica, responsáveis pelos PSFs estarão preparados para detectar estes casos simples de DSTs, agilizando o atendimento sem precisar deslocar o paciente para um centro especializado de DST", explicou Dr. Roberto.

Alguns dados numéricos

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) estão entre os problemas mais comuns de saúde pública em todo o mundo. Embora não se conheça a real magnitude do problema, hoje se estima que nos países em desenvolvimento, as ISTs estão entre as cinco principais causas de procura por serviços de saúde.

Os dados apontam o surgimento de 340 milhões de casos novos a cada ano no mundo, o equivalente a 1 milhão de infecções a cada dia (OMS - 2000).

A OMS estimou para o Brasil a ocorrência de mais de 12 milhões de novos casos de algumas das DST curáveis (MS - Brasil, 2002).

Um estudo de intervenção conduzido na Tanzânia, considerado determinante, demonstrou de forma cabal que, apenas com assistência aos casos de DST baseada na abordagem sindrômica, além de suprimento de medicamentos e supervisões regulares, logrou-se uma redução de 42% na incidência do HIV. Ou seja, com medidas simples e baratas, pode-se conseguir importantes resultados, principalmente ao se priorizar a população de portadores de DST, talvez o grupo populacional que está sob o maior risco de adquirir o HIV e que, embora esteja disperso na população geral, pode ser alvo de ações preventivas.

Vários estudos comprovam que a ausência de uma atenção primária eficiente facilita a progressão e a disseminação destes agravantes previníveis e tratáveis. O custo com o tratamento em estágios avançados é, no mínimo, 3 a 5 vezes maior que na fase inicial de doença.

Cerca de 40 profissionais da Atenção Básica de Paulo Afonso participaram desta Oficina que foi organizada pelo Departamento de Vigilância Sanitária (DEVISA) por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE), conhecido como SETA.  Os profissionais que participaram da Oficina de Aconselhamento e Manejo das Infecções Sexualmente Transmissíveis receberão certificados.

 

 


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