Política

Paulo Afonso - Bahia - 29/07/2022

Com oito candidatos, mais os copa do mundo, PA pode no máximo manter as vagas na ALBA e Câmara

Luiz Brito DRT BA 3.913
Foto> Ilustração

O excesso de postulantes diminui as chances de Paulo Afonso e região manter ou ampliar a representatividade da Assembléia e na Câmara.

Não vai ser nada fácil a vida de quem vai concorrer a um mandato de deputado estadual ou federal e não contar com um arsenal de votos. É que nesta eleição, assim como na municipal, não estão mais permitidas coligações de partidos nas disputas proporcionais. Assim, os planos de muitos deputados podem ser alterados. Em Paulo Afonso, são pelo menos, 6 candidatos a deputado estadual e 2 a federal.

Para se eleger a estadual, por exemplo, o político terá de reunir vários nomes num mesmo partido e conquistar sozinho mais de 30 mil votos. Já para federal, a conta sobe e, para ter chances de eleição, os candidatos devem somar mais de 35 mil votos. Na eleição de 2018 o menos votado e eleito pela Bahia foi Raimundo Costa , (PRP) com 32.829  votos.

Para veterinário o António Almeida Júnior, ao participar do proprama Boa Conversa na rádio Betânia, nesta sexta-feira, reiterou que em toda eleição para deputado em Paulo Afonso, sempre aparecem aqueles que acham que devemos eleger um candidato da terra.

“Essa postura já é equivocada, uma vez que a eleição não é distrital. Vejo que mesmo tendo muitos candidatos colocados, na realidade, poucos são aqueles competitivos. Postular ser candidato é aberto a todos que se dispõem, isso é da Democracia”, avaliou Almeida Junior.

“Em nossa região temos seis  candidato(a)s a deputado estadual, todavia, apenas um denota mais competitividade: Paulo Rangel do PT. E temos dois candidatos a Deputado Federal, Evinha Oliveira e Mário Júnior, este último  com um nível de competitividade maior: deve obter êxito nas urnas.  Vejo assim o quadro e acho na região um  estadual eleito e um  federal, mesmo com essa quantidade de candidatos, em que muitos deles na realidade visam a eleição municipal de 2024 e querem apenas aparecer desde já”. ]

Particularmente acho que  a política pauloafonsina continua um grande balcão de negócios. “Temos pseudo lideranças achando que tem alguma chance, é para rir! Política se ganha com dinheiro, grupo e partido. Muitos desses candidatos são medíocres, me desculpem a sinceridade. A maioria quer em troca é dinheiro para desistir da candidatura e apoiar aqueles que realmente têm condições de chegarem perto de serem eleitos. Isso é o retrato da mendicância que a política local virou.

 


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