Política

Paulo Afonso - Bahia - 23/01/2019

Anilton Bastos se posiciona sobre situação do HNAS

Por: Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos Pereira(PODEMOS), se posicionou hoje (23/01) sobre a situação do Hospital Nair Alves de Souza. A unidade que é a maior emergência da região está no centro de uma preocupante discussão, depois que a Chesf comunicou a redução de leitos, suspensão de cirurgias e fechamento parcial da emergência.

Em uma emissora de rádio Anilton demonstrou indignação com a condução do tema pela Chesf.

“...depois dessas duas notas, emitidas que foram pela direção da Chesf, eu me senti na obrigação não só como chesfiano, mas principalmente como cidadão de Paulo Afonso. Para mim externar primeiro a minha preocupação com essas duas notas. A primeira é de uma irresponsabilidade tremenda e essa segunda que foi praticamente corrobora e diz que aquilo que foi dito na primeira continua valendo”.

Ele destacou em sua fala que a empresa em nenhum momento sinaliza que vai rever as decisões anunciadas quanto a redução dos serviços.

Defesa da federalização

“O Hospital Nair Alves de Souza é patrimônio nosso e tem que ser federal”, defendeu o ex-prefeito. Para ele, sob a administração da EBSERH o aporte de recursos para a saúde será maior. Segundo apontou, o HNAS compreende hoje uma população de 800 mil a um milhão de pessoas na região que dependem dos serviços.

E criticou o posicionamento da empresa “ah... o objetivo da Chesf é gerar energia. Só isso? Está tudo mecanizado, vai ser tudo eletrônico. Tem sempre um botão lá e tem um dedo apertando o botão. Tem um ser humano atrás disso, tem que ter atenção”.

Em seguida cobrando a responsabilidade social da empresa com a região. “Só há preocupação com o lucro, é isso que diz essas notas”.

Os compromissos assinados pela Chesf para que a reforma do hospital fosse realizada, “um compromisso que não foi lembrado nas notas”. Lembrou Anilton sobre o projeto para passar a administração do HNAS para a EBSERH, uma parceria que conta com o governo do estado e governo municipal.

Débitos da prefeitura

O comunicado da Chesf deixou transparecer que o débito de cerca de 20 milhões da prefeitura de Paulo Afonso estaria entre os motivos que inviabilizam o funcionamento do hospital.

Mas Anilton lembrou que débitos da empresa com o município chegam a 60 milhões. “Acreditem, não é débito da prefeitura que está inviabilizando o funcionamento do hospital”.

Mobilização política

Anilton concluiu reforçando a importância de uma articulação política para enfrentar a situação.

“A gente não pode aceitar isso que está sendo posto pela Chesf. Está aí uma nota grave, .... para mim essa segunda nota que saiu não alivia nada. Como ficam as cirurgias, como fica pronto socorro, a maternidade, a ortopedia ninguém se reportou”.

“Agora desse jeito você vai ter que ter hora pra ficar doente? (...) Antes de tudo precisamos nos preocupar com as pessoas”.



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