O prazo eleitoral para definir o jogo político no pleito deste ano começa a se aproximar do fim. O limite é o dia 7 de abril. Até lá, quem pretende se candidatar precisa definir seu destino. É o caso do ex-prefeito Anilton Bastos Pereira (sem partido), que ainda não definiu sua nova legenda. Há rumores de que ele estaria com um pé dentro do PC do B.
O que talvez pouca gente saiba é que a lei referente à fidelidade partidária alcança também os vereadores, e pode mexer nesse cenário.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) editou a Resolução nº 22.610, de 25 de outubro de 2007, alterada pela Resolução nº 22.733, de 11 de março de 2008, que disciplina o processo de perda de cargo eletivo e de justificação de desfiliação partidária. De acordo com a resolução, o partido político interessado pode pedir, na Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa.
Ou seja: no caso da Câmara Municipal de Paulo Afonso, o vereador Mário Galinho (SD) que ensaiou um com projeto eleitoral para este ano, se eventualmente pensa em trocar de partido, poderá ser obrigado a rever essa decisão.
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