Flávio Henrique Lima pagou horas extras aos funcionários municipais, que na gestão de Luiz de Deus haviam sido suspensas, anuncia uma UTI para o Hospital Municipal – com todas as controvérsias suscitadas pelo assunto – coisa que Anilton Bastos (PDT) nunca teve coragem de fazer, que se diga, nem Luiz; e ainda de acordo com os interlocutores mais próximos, mexerá na equipe. Antes de terminar o parágrafo, segundo a imprensa anunciou esta manhã, o prefeito interino fará o concurso público.
Em outras palavras: começa a trabalhar para a manutenção do grupo sendo sua figura de proa. Isto, por óbvio, força tanto a oposição, como políticos que almejam a cadeira que ele senta hoje a mudar agenda.
É o caso, por exemplo, de Jean Roubert (PTB), então líder do governo, substituído às pressas por Leco (PHS), e agora, segundo afirma, tem seu mandato voltado para ‘o povo’, mas como é do conhecimento de todos, sonha em ser o prefeito.
Jean agora tem adversário à altura, e havemos de considerar, com muita vantagem: pois na condição de prefeito só não coloca Paulo Afonso no rumo certo se não quiser, considerando três anos que tem pela frente.
Jean ou trabalhará mostrando o que pode fazer diferente, portanto, a terceira via e na oposição, ou ajudará – ainda que não queira, o próprio Flávio a construir o seu governo sepultando as chances de um dia ser prefeito. “Nunca conheci um vereador que foi a dois mandatos e conseguiu ser prefeito, ou Jean abre agora ou será sempre vereador”, disse um analista.
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