Entra e sai eleição e o assunto se repete. Em Paulo Afonso, todos entoam o discurso do regionalismo e da importância de eleger deputados estaduais e federais que estejam não só comprometidos com causas das cidades que englobam a região norte, como conheçam a realidade e as especificidades de cada município. Na teoria é tudo muito bom, mas, na prática, não é isso que ocorre.
É nítido em Paulo Afonso (BA) o apoio a políticos que nada fizeram pela terra da energia e do trabalho. E tudo indica que nas eleições do ano que vem a velha história se repetirá. Reconhecidamente como uma das 10 mais importantes do Estado, Paulo Afonso hoje, tem uma única representação na Assembleia Legislativa (ALBA): Paulo Rangel (PT) e uma na Câmara Federal, Mário Negromonte Júnior (PP), herdeiro político do ex-ministro e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte. Ambos já estão correndo trecho rumo à reeleição. Correndo por fora aparecem Aleluia (DEM), Elmar Nascimento (DEM), Benito Gama (PTB), Roberto Carlos (PDT). Devido à quantidade de postulantes ser grande, Paulo Afonso pode voltar a ficar com um (ou nenhum) representante na ALBA, e na Câmara Federal o que pode contribuir ainda mais para a região norte baiana ficar desprestigiada.
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