Um fato inédito vem ocorrendo na gestão do prefeito Luiz de Deus (PSD). Desde junho que a administração da “Terra da energia e do Trabalho” não tem um líder para defender os projetos do prefeito e orientar a base de apoio na condução das votações. As divergências ideológicas e políticas no parlamento assumidas pelo então líder Jean Roubert (PTB) foram a gota dágua para cessar o diálogo com o chefe do poder executivo. A dificuldade em repor o cargo, dá a dimensão exata de que o prefeito não tem pressa – e que ao invés da tradicional liderança, o prefeito nota-se que ele gostaria de trabalhar com uma espécie de “grupo de líderes”, uma novidade no cenário político municipal. Vale ressaltar que a figura de referência do Executivo entre os vereadores já havia sido motivo de questionamento entre os legisladores durante o período do recesso parlamentar. Atualmente o grupo que geri o município que Jean Roubert ainda se autodefine como líder possui no Legislativo oito vereadores, são eles: Marcondes Francisco dos Santos (PSD), presidente; José Carlos Coelho (PRB); Leda Chaves (PDT); Marconi Daniel Alencar (PHS); Zé de Abel (PTN); Alexandro Leco (PHS); Bero Jardim Bahia (PT)e Jean Roubert (PTB). Mesmo tendo o apoio da maioria situacionista na Câmara, mas por pensar diferente, Jean Roubert (PTB) enfrentou nos últimos dias o processo de isolamento com o governo, o que já sinalizava que ele perderia o cargo. Se Jean for de fato substituído, parece ser inevitável rompimento dele com o governo.
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