Política

Paulo Afonso - Bahia - 18/03/2017

Vale a pena ver de novo: Consórcio de saúde previsto para a região de Paulo Afonso ficou no papel

Por: Luiz Brito DRT 3.913 - luizbrito radialista@gmail.com - tele 75 98800-7122
Divivulgação

Em dezembro de 2015 um quarto consórcio de saúde foi formado com nove municípios no Território de Itaparica, na região norte da Bahia, para atender a cerca de 250 mil pessoas com serviços de média e alta complexidade.

O protocolo foi assinado pelo governador Rui Costa (PT) e o subsecretário de Saúde em exercício, Carlos Emanoel Melo, junto aos prefeitos das cidades de Paulo Afonso, Rodelas, Chorrochó, Glória, Jeremoabo, Macururé, Santa Brígida, Abaré e Pedro Alexandre. O evento aconteceu no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Com isso, foi assumido o compromisso de construir e equipar uma policlínica em Paulo Afonso no valor de R$ 17 milhões, cofinanciar até 40% da manutenção, e os municípios consorciados arcariam com os 60% restantes. A unidade de saúde teria 13 especialidades, com 32 serviços e equipamentos, como tomógrafos e de ressonância magnética, para rastreamento de câncer de mama, neurologia, pneumologia, entre outros exames.

De acordo com o governo, o consórcio propõe um novo modelo de financiamento e gestão dos serviços de saúde, para descentralizar a assistência e desonerar despesas municipais. As obras para a policlínica deveriam ser iniciadas até o começo de 2016.

O sonho de icaro do governo igualmente esbarrou na implantação das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e na ampliação dos serviços de saúde pública no município de Paulo Afonso, localidade que é referência para 800 mil habitantes e abrange áreas dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Na época se dizia que o milagre estava prestes a se tornar realidade. No segundo semestre daquele ano, seriam iniciadas as obras para a adequação do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), que é administrado pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), a fim de receber os 20 leitos de UTI adulto e neonatal que seriam adquiridos pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e entrariam em operação no início de 2016.(sic).

Aliás, Lembram de uma comitiva da prefeitura de Paulo Afonso, liderada pelo então prefeito Anilton Bastos Pereira, acompanhado pelo prefeito de Santa Brígida, Gordo de Raimundo, de Glória Dra. Enavilma Negromonte, vereadores dos tres municípios, repórteres, etc., cujo objetivo era absorver a ideia e trazer o Consórcio de saúde instalado com sucesso na cidade de Caucaia (CE), que é modelo de saúde até pra marte para Paulo Afonso, cuja localidade a ser implantada foi disputada na porrinha por Bero do jardim Bahia e Zé Carlos do BTN, mas não vingou. Voltando a UTI, estamos em março de 2017 e o que vemos, "palavras, palavras e nada mais", como canta o romantico José Augusto. Não estou sendo pessimista, mas sinceramente não creio que o atual prefeito Luiz de Deus, um médico conceituado e experiente, concorde com esse negócio (Consórcio), como ele costuma dizer. Resumindo, parafraseando ainda o alcaide, esse negócio de UTI, segunda ponte, zona azul, só saem com pressão da comunidade. Vamos aproveitar a vinda desses senhores do governo, que nunca vêm a Paulo Afonso de graça, e exigir ações, entoar palavras de ordem e de cartazes em punho cobrar do governador Rui Costa, do Josias Gomes, do Benito Gama, do Aleluia, do Irmão Lázaro, do Roberto Carlos, e de Paulo Rangel. Nosso pacato povo parece só ter coragem para ficar na defronte da Prefeitura e nos corredores da Câmara Municipal mendigando um emprego, com papel de água e luz nas mãos,  pedir cesta básica e passe estudantil. Isso é muito pouco, pouco demais. Queremos mais. 

 


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