No balanço, Paulo Afonso é hoje uma cidade sem comparação com o caos, destruição e abandono deixados por Raimundo Caires em 2008.
Entre os acertos, ABP deixa uma cidade bem mantida, com iluminação, escolas, postos de saúde, ruas e avenidas pavimentadas em paralelo e asfalto, transporte e Samu funcionando bem. O saneamento aumentou bastante e inúmeras quadras foram construídas ou reformadas. Se há uma secretaria que funcionou como a “célula mater” do governo foi a de Desenvolvimento Social. Todos os méritos para a excelente Ana Clara Moreira.
Outros acertos incluem a atração de lojas como Americanas, Marisa e Le Biscuit e mais recentemente a ASSAÍ atacadista que por sí só gerou 500 empregos diretos, o governo manteve a funcionabilidade do Restaurante Popular, quando muitos foram fechados, cozinha comunitária, feiras-livre revitalizada, CEASA, CEU, CEI, nova creche, UPA e boa limpeza pública. A obra da UNIVASF saiu da falácia para a prática, embora em passos de tartaruga. A Tocha Olímpica, foi um sucesso apesar das críticas.
O esporte infelizmente não foi valorizado, o estádio Álvaro de Carvalho, agora apelidado de campo de várzea, está na UTI. A Zona Azul não foi implantada, a UTI ficou na promessa. A ampliação da ponte foi outro fiasco. O transporte coletivo, uma vergonha, embora tenha feito, uma licitação para o transporte, mas não vingou.
Implantou embora que parcialmente o Cidade Digital, com acesso gratuito à internet. Deixa o cargo sem dever salários.
Na cultura, pouco ou quase nada foi feito. A antiga Câmara de Vereadores na Avenida Getúlio deu lugar a Casa da Cultura onde funcionam a Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA, o Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA e o Arquivo Público Digital. A pergunta que não quer calar é: pra que foi criada mesmo a secretaria de Cultura e Esporte. Já o setor de Eventos, onde o governo se aperfeiçoou em oferecer pão e circo, foi uma festa.
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