Sem nenhuma representação federal em Brasília, o município de Paulo Afonso se ressente de uma voz que se levante em defesa da indicação para os cargos em órgãos federais na Bahia nas mãos do peemedebista Michel Temer. Embora a bancada baiana tenha solicitado uma intervenção do governo da Bahia na distribuição dos cargos, o secretário de Relações Institucionais do Estado, Josias Gomes, diz que a palavra final é com o chefe do Palácio do Jaburu.
Existem pelo menos 26 extensões de órgãos federais na Bahia em disputa pelos parlamentares baianos. As reivindicações surgem tanto dos deputados e senadores, como das direções partidárias.
Como a divisão dos cargos leva em consideração, na maioria das vezes, o comando do ministério em Brasília, é possível ver, por exemplo, o PMDB comandando ou reivindicando cargos do governo federal na Bahia, onde o partido é oposição e é dirigido pelo ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima. A pergunta que não quer calar: por onde andam os deputadas federais: Aleluia, Benito Gama, Irmão Lázaro, Elmar Nascimento, Juthay Junior (sic).
A Administração da CHESF em Paulo Afonso, por exemplo, foi indicação do PMDB. Agora que o deputado federal Mário Negromonte Junior(PP) se aliou literalmente ao PMDB, urge a necessidade de o deputado estadual Paulo Rangel (PT), Josias Gomes (PT), secretário de Relações Institucionais do Estado e o senador Otto Alencar (PSD) exercerem suas influências e intercederem em defesa dos cargos federais em Paulo Afonso. Não é possível que vão permitir que Paulo de Deus e Mário Negromonte Júnior, distribuam os cargos no município para um bando de adversários sem nenhum lastro profissional, só e unicamente porque apoiaram o peemedebista Paulo de Deus, derrotado na eleição do ultimo dia 2 de Outubro.
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