Não assisti à sessão ordinária da varonil Câmara de Vereadores de Paulo Afonso na segunda-feira (18), porém, acredito que tenha sido de debates intensos no Plenário Dr. Manoel Josefino Teixeira. Os nossos vereadores paladinos devem ter sapateado sobre o resultado da Câmara Federal, que aprovou no domingo (17), o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma, agora no Senado. Em Brasília, a discrepância entre o discurso e a realidade ficou por conta da declaração do deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP) ao justificar seu voto: O parlamentar alegou que infelizmente não estava votando como o coração manda e que estava deixando de votar em respeito a seus eleitores em Paulo Afonso e Glória. E sentenciou: “Eu não posso ser irresponsável, e colocar tudo a perder, inclusive às eleições municipais, tanto em Glória como em Paulo Afonso, onde eu posso ser candidato, e preciso está elegível”.
O correligionário vereador Edson Oliveira Maciel, o Dinho, chamou de sensato o gesto do Parlamentar. Outros entenderam que o Mário Júnior deveria ter se limitado a apenas proferir seu voto, eliminando quaisquer comentários. Até porque os 169.215 votos obtidos em 2014, que o transformaram no segundo parlamentar mais bem votado no Estado da Bahia, só perdendo para Lúcio Vieira Lima, não foram apenas de Paulo Afonso e Glória. E o resto do estado.
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