Política

Paulo Afonso - Bahia - 05/01/2016

Saúde apresenta plano de contingência para enfrentar a dengue

Por Dorisvan Lira ASCOM-PMPA ascompmpa1@gmail.com
Reprodução

Com a chegada das chuvas a atenção no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus deve ser redobrada. Só no ano passado 180 novos casos, apenas de dengue, foram confirmados. Além do mais, as complicações do zika vírus para as grávidas deixam todos ainda mais preocupados.

Para encarar esse desafio foi formada uma Força Tarefa, coordenada pela prefeitura de Paulo Afonso, em parceria com Base Regional de Saúde (antiga Dires), outros órgãos públicos e a sociedade civil.

A reunião que definiu algumas ações aconteceu na manhã desta terça-feira (05). Segundo Naira Nobrega, coordenadora do combate a endemias, uma das decisões tomadas foi de que as visitas dos Agentes de Combate as Endemias passarão a ser mensais, e não mais bimestrais como antes. Naira explicou ainda que apesar do grande número de casos confirmados de dengue a situação ainda não é alarmante tendo em vista o tamanho da população. “Não podemos descuidar”, declarou.

Joaquim Varjão, representando a Base Regional de Saúde, órgão da Secretaria de saúde do Estado, falou de outra novidade: a participação do exército. Soldados da 1ª Cia de Infantaria estarão nas ruas apoiando o trabalho dos agentes no dia 11 de fevereiro. “Começaremos pelo Centro da cidade e depois iremos o BTN II”, explicou Joaquim. “Esses bairros são os que tem maior incidência de casos”, complementou para justificar a escolha inicial dos bairros.

“É importante esclarecer para a população que o exército não vai obrigar as pessoas a abrir as portas. Eles vão apenas apoiar o trabalho”, esclarece a coordenadora do combate a endemias de Paulo Afonso. Segundo ela o principal intuito é evitar a desconfiança que alguns moradores têm.

O governo do Estado vai colaborar com inseticidas, larvicidas além de outros materiais que serão definidos.

O sucesso dessa operação depende de cada um, por isso, a orientação dos profissionais é evitar o ambiente de água parada e limpa onde o mosquito pode ser desenvolver. O aedes aegypti precisa de apenas uma semana para crescer.

 


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