Regional

Paulo Afonso (BA) - 19/05/2011

Participação marca a passeata contra o abuso sexual de criança e adolescente

ASCOM/PMPA
ASCOM/PMPA

Alunos, pais, professores, servidores públicos e representantes de associações locais saíram às ruas na tarde de ontem (18), Dia de Luta contra a Exploração Sexual Infanto-juvenil para caminhada que teve início no Centro de Cultura Lindinalva Cabral. O evento faz parte da Campanha Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Com faixas, camisetas, panfletos e adesivos, a mobilização partiu às 15h dessa quarta, do Centro de Cultura Lindinalva Cabral.

"É extremamente importante o envolvimento de todos nesta luta. É uma causa nobre que visa a preservar a integridade da criança e do adolescente", ressaltou o prefeito Anilton Bastos. O município de Paulo Afonso conta com uma grande rede de proteção e combate aos abusos e exploração sexual. A rede é formada pelo Creas e Cras que são os centros especializados e os de assistência social, além do Centro de Referência à Mulher e do Conselho Tutelar. Essas entidades estão ligadas à Secretaria de Desenvolvimento Social.

A secretária Ana Clara Moreira, que participou da caminhada ao lado da presidente Municipal do Conselho da Criança e do Adolescente, Magda Moreira, reconheceu o esforço das entidades e lembrou que esse trabalho é realizado todos os dias do ano. "Essa caminhada de conscientização à comunidade é muito importante porque as pessoas tomam conhecimento da existência da rede de proteção", afirmou.

A Deam Chesf, Lions Clube, Adefitan, Sampa e Ordem Demolay também participaram da caminhada. Todos vestiram a camisa do evento na defesa de crianças e adolescentes. Depois de percorrerem a Avenida Getúlio Vargas, os participantes se concentraram em frente à Igreja Nossa Senhora de Fátima para o encerramento da caminhada.

A origem do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes remete ao Estado do Espírito Santo, quando, no dia 18 de maio de 1973, a menina Araceli, de 8 anos, foi brutalmente raptada, violentada, morta e carbonizada. Os culpados nunca foram punidos. A tragédia chocou o Brasil e é o marco desta data desde o ano 2000, instituído pela lei 9.970.


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