Política

Paulo Afonso - Bahia - 18/02/2021

O papel do líder

Texto: Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Divulgação

Em tese, ser líder redunda em desgaste. Há determinados momentos que, por força do posto, quem se encontra à frente da liderança seja governista ou oposicionista tem que defender pautas negativas, medidas antipáticas, por melhor avaliado que for o Governo, que não foi e não é o caso do prefeito Luiz de Deus.

Na Câmara Municipal há uma questão mais complicada: não existe unicidade dentro da base do governo na defesa do projeto no poder. Muitos, mesmo tendo dezenas de cargos na máquina estatal, ou votam contra projetos de interesse do Executivo, ou se calam nos debates contra a oposição.

Ano passado, a rotina do então líder Marcondes Francisco dos Santos, o Conde, foi ter que conviver com vereadores da base que não eram coesos na defesa das matérias que vinham do governo, e ficar se esgoelando solitário no embate com a oposição, já que o restante da base assistia calada para não se queimar. Quando digo oposição me refiro aos vereadores Marconi Daniel e Mário Galinho, à época, os outros eram verdadeiros túmulos.  

Nessa nova legislatura, com a confirmação da vereadora Evinha Oliveira (SOLIDARIEDADE), marinheira de primeira viagem no parlamento – para a liderança da oposição, não pense que vai navegar em céu de brigadeiro pois, terá de enfrentar uma oposição preparada, e contará apenas com o vereador Marconi Daniel lhe ajudando na  defesa da oposição, já que há sinais de fumaça de que tanto o vereador Bero do Jardim Bahia, quanto o Gilmário Marinho, devem migrar para a base governista, que aliás  não faz nenhuma questão de tê-los por perto, já que é maioria absoluta no parlamento. 

Resumindo: Evinha Oliveira será praticamente uma voz solitária na tribuna, no confronto com vereadores experientes, a exemplo de Leco, Pedro Macário e Jean Roubert. Este é o jogo.


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