A chegada do nome de Antonio Martins, ex-delegado, ex-candidato a deputado estadual, advogado e o principal responsável pelo lançamento do então empresário Mário Negromonte a deputado, entre os pretendentes à candidatura a prefeito de Paulo Afonso, se for mesmo pra valer, amplia o leque de opções da base oposicionista para a disputa eleitoral de outubro próximo. Mas, ao mesmo tempo, torna ainda mais complicado o quadro, de modo que não vai se sair dele com feridas cicatrizadas. Enquanto na situação não se fala em outro nome senão o de Dr. Anilton Bastos Pereira, atual prefeito, pela oposição a coisa é bem diferente. No PC do B são dois pré-candidatos, o presidente da Câmara. Regivaldo Coriolano da Silva e o ex-prefeito Raimundo Caires Rocha. E agora, pelo PP, Dr. Antonio Martins. A princípio nenhum deles demonstra, pelo menos de público, intenção de abrir mão da candidatura para favorecer qualquer outro candidato. Embora algumas vozes importantes opinem que o melhor era ter um candidato logo, isso dificilmente acontecerá. Sua Excelência, o Dr. Anilton Bastos Pereira saiu de férias e até a próxima segunda-feira estará fora do município. Isso quer dizer que nada vai ser definido na sua ausência. Até porque em se tratando de candidatura oficial não há o que definir pelas bandas do governo. Execeto a manutenção do atual vice, Jugurta Nepomuceno Agra ou sua troca por um provável petista.
As conversas retomam na terça-feira (17), mas elas devem convergir para uma avaliação do secretariado diante do chefe. Com a aparição de Antonio Martins como pré-candidato, como ficam Dr. Frederico Fausto Agostinho de Melo, Dernival Oliveira Junior, Anttonio Almeida Junior, Chico da Antactica e Mário Junior. Eles abrirão mão de uma pretensa candidatura a prefeito por Antonio Martins? O principal argumento dos "pepistas" é que Antonio Martins não é um nome pesado, é até fácil de carregar porque já foi delegado (conhece os problemas da cidade) e candidato a deputado estadual. Tem ainda a experiência de advogado a enriquecer seu currículo. E como convencer o ministro Negromonte (cidades) de que seu filho, Mário Junior, não é o melhor candidato?
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