Quase às vésperas do reinício do segundo semestre do ano letivo do ano de 2018, os servidores da Educação do município de Jeremoabo ainda não receberam os salários do mês de junho. Desesperados com as contas que se acumulam e cansados de justificativas, os profissionais decidiram em assembleia, que reiniciarão as atividades do ano letivo, mas se a situação perdurar haverá uma nova reunião para decidir sobre uma possível paralisação.
O encontro ocorreu na noite da última terça-feira, 24, no Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade e foi coordenada pelo SINPROJER – Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Jeremoabo. As aulas de 2018 na rede municipal deverão iniciar na próxima segunda-feira, dia 30 de julho.
De acordo com a presidente do SINPROJER, Rita Andrade, o gestor ainda não apresentou nenhuma proposta, sob alegação de que as contas ainda não foram movimentadas pela nova administração. “Muitas categorias decidiram então que realizaremos nova assembleia no próximo dia 07 de agosto, com a pauta greve, e se a categoria decidir paralisar nós buscaremos amparo legal para fortalecer a classe e chamar a atenção do gestor.
Na primeira reunião, o atual gestor esteve presente e se mostrou muito interessado, porém na última que ocorreu na segunda-feira, 23, ele não esteve presente, talvez por não ter nenhuma proposta. Há argumentos de que ficou muito dinheiro em conta; o gestor atual diz que não tem, e estamos buscando essa informação de forma concreta para levarmos ao sócio, visto que até aqui existem apenas suposições”,
Vale salientar que quem deveria ter pagado os vencimentos em questão era o gestor interino Antônio Chaves, que alegou na ocasião, não possuir em caixa recursos suficientes para quitar 100% da folha, deixando a responsabilidade para o novo gestor, Derí do Paloma, que assumiu a cadeira no dia 03 de julho de 2018.
A reportagem do Jeremoabo Agora tentou contato com o secretário municipal de Educação, Altemiro Martins, para falar sobre o assunto, mas não obteve sucesso.