Opinião

Paulo Afonso(BA) - 26/09/2010

Poluição sonora: caso de polícia ou de política?

Silvano Wanderley Ferreira

Tornou-se comum nas ruas e calçadas das áreas urbanas residenciais a prática de pessoas sem o mínimo senso de humanidade, expor carros com sons potentes que atingem o máximo em decibéis e causando desconforto e irritação nas pessoas que moram próximo, pois, sabemos que esta atitude desleal e criminosa, é uma forma de infringir a Lei. Até aí tudo certo e quem manda é o proprietário do som, que pode aumentar ao seu bel prazer até certas horas e em qualquer lugar?

SIM OU NÃO??

Parece que sim, pois não temos Lei a cumprir, nem órgãos para fiscalizar e punir, quando salvo às vezes as pessoas recorrem a Polícia Militar ou pelo setor municipal de controle de poluição sonora que trabalha no limite de suas possibilidades. Nem o Ministério Público pode fazer melhor, não temos contingente para tal, nossos representantes e nossos políticos só querem nossos votos e nada mais, o resto que se dane. Várias vezes tentamos acionar os órgãos e quase nada é resolvido, pois não há uma punição mais efetiva, não há LEI A SER CUMPRIDA, pois se tivéssemos pessoas envolvidas com seriedade e respeito pela vida humana aí sim, ninguém apostaria em colocar som alto incomodando ninguém nas ruas. È carro de som com volume que ultrapassa o limite estabelecido, é som automotivo estacionado em ruas e principalmente calçadas em alto volume tocando sem parar e extrapolando o horário permitido, bares com suas caixas de som no limite do volume pela madrugada. Então precisamos cobrar de nossos Legisladores e autoridades locais que não sejam permissivos com essas atitudes, e tomem providências, pois está chegando ao limite da falta de sossego nesta cidade e o que é pior: NÃO TEMOS A QUEM RECORRER.

 

 


Busca



Enquete

Adiquirindo resultado parcial. Por favor aguarde...


Todos os direitos reservados