Política

Paulo Afonso - Bahia - 08/05/2025

Seis deputados estaduais devem deixar o PP na Bahia

Por Henrique Brinco
O PP caminha para sofrer uma debandada em bloco após o anúncio da federação nacional com o Uniã
O PP caminha para sofrer uma debandada em bloco após o anúncio da federação nacional com o Uniã

A possível saída dos seis deputados estaduais representa um duro golpe para o PP na Bahia, que atualmente é uma das principais forças da base governista no Legislativo estadual.  A sigla caminha para sofrer uma debandada em bloco após o anúncio da federação nacional com o União Brasil. Os seis deputados estaduais da legenda no estado devem pedir desfiliação em protesto contra a decisão da direção nacional. As conversas para a migração já estão em curso e envolvem, até o momento, ao menos sete partidos que demonstraram interesse em receber os dissidentes.

As siglas que sinalizaram positivamente incluem Avante, PDT, PCdoB, Solidariedade, PSB, PSD e Podemos. O Avante, inclusive, é considerado hoje a principal opção para abrigar o grupo. No entanto, o principal desafio tem sido encontrar uma legenda que aceite os seis parlamentares em bloco.

À frente das negociações está o deputado estadual Niltinho, líder da bancada do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Ele busca viabilizar uma saída conjunta com os colegas Antônio Henrique Júnior, Eduardo Salles, Felipe Duarte, Hassan e Nelson Leal. O objetivo do grupo é manter a coesão política e a aliança com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), já que a federação com o União Brasil — partido comandado por ACM Neto, principal nome da oposição na Bahia — inviabiliza a permanência do PP na base governista local.

O desconforto com a federação também foi comentado pelo deputado federal Mário Negromonte Jr (PP) durante entrevista ao Jornal da Metrópole no Ar, na última segunda-feira. O parlamentar, que faz parte da base de Jerônimo, foi um dos principais nomes da legenda que se colocaram contra o acordo.

 “Essa federação entre o PP e o União Brasil tem muitos desafios, porque nos estados há movimentos distintos. Se não houver diálogo e liberdade, vai ter baixa nos partidos”, alertou. Ele reforçou a defesa da autonomia do diretório baiano: “A maioria da nossa executiva quer continuar com Jerônimo, e eu vou levar isso para o presidente da federação. Se não houver espaço para isso, o partido vai perder quadros”.

 

 


Últimas

21 até 40 de 10912 « Primeiro   « Anterior     Próximo »   Último »
Busca



Enquete

Adiquirindo resultado parcial. Por favor aguarde...


Todos os direitos reservados