O Hospital Nair Alves de Souza (HNAS) é hoje o retrato mais cruel do abandono da saúde pública em Paulo Afonso. Uma estrutura que não resiste sequer às chuvas, resultado de anos de negligência, má gestão e de um governo que preferiu servir aos próprios interesses políticos ao invés de servir ao povo. A antiga gestão teve todas as oportunidades para cuidar da saúde da população, mas escolheu o caminho do descaso, do ego e da sede insaciável de poder.
O HNAS foi sucateado, largado às traças, sem planejamento, manutenção ou qualquer respeito aos profissionais e pacientes. Hoje, o que se vê é uma situação vexatória: infiltrações, equipamentos comprometidos, risco à integridade física de quem ali trabalha e se trata. E não se trata de politicagem, como querem fazer parecer aqueles que outrora estiveram no comando e agora, convenientemente, tentam empurrar a responsabilidade para a atual gestão.
O Prefeito Mário César foi transparente desde o primeiro dia: o hospital não está em condições mínimas de funcionamento, e manter o atendimento da forma como está é colocar vidas em risco. Por isso, mesmo diante das dificuldades, tem buscado soluções reais. Trabalha incansavelmente para entregar, o quanto antes, uma ala recuperada e, se necessário for, transferir temporariamente o atendimento porque dignidade e segurança para a população vêm antes de vaidade política.
Infelizmente, há quem ainda torça pelo “quanto pior, melhor”, apenas para tentar colher dividendos eleitorais sobre a miséria que deixaram. Mas os fatos falam por si. A cada nova chuva, a cada goteira no leito, a cada risco enfrentado por pacientes e servidores, fica escancarada a herança maldita de uma gestão que deixou Paulo Afonso à beira do colapso, especialmente na saúde.
Hoje, temos uma gestão que enfrenta os problemas de frente, que assume as responsabilidades e age com coragem para mudar essa realidade. O povo já percebeu quem destruiu a saúde pública e quem está tentando reconstruí-la. E nessa conta, não há como dividir a culpa: a responsabilidade pelo caos no HNAS é exclusivamente da gestão passada.