Durante quase três décadas os Deuses intercalaram entre si as sucessivas gestões em nível municipal. Foi preciso um novo governo para o pauloafonsino concluir que sempre fora tratado como uma espécie de colônia interna: um território vasto e abundante em riquezas naturais, mas relegado à condição de uma política meramente doméstica. Durante muito tempo as tetas da PMPA foram demasiadamente exploradas. Visto de fora como exótico, útil para exploração, mas irrelevante para as decisões que interessavam ao município. Um Paulo Afonso silenciado, que produzia muito, mas decidia pouco.
Nos últimos anos, a política pauloafonsina foi incapaz de reagir. Faltou projeto, ambição e, sobretudo, articulação. Faltou capacidade de execução e governabilidade. O sonho do protagonismo ruiu diante de um governo marcado por crises administrativas e dificuldades de diálogo com outras esferas de poder.
Com a eleição de MCBA esse cenário começou a mudar. Com uma liderança firmada na interlocução, na estabilidade administrativa e na habilidade política, o atual prefeito projeta conectar Paulo Afonso a capital do estado. Sob a gestão de Mário Galinho, o município tem tudo para ser novamente ouvido – e respeitado. Cogita-se que Paulo Afonso será uma espécie de vitrine de soluções e não apenas de problemas. Do abandono à ascensão, Paulo Afonso tenta se reencontrar. Tomara!
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