Na contramão de partidos que pretendem lançar candidatos no maior número possível de cidades em 2020, o Novo quer mirar em cerca de 60 municípios e escolher seus candidatos a dedo.
Para ser candidato a prefeito ou a vereador, os postulantes terão que se submeter a três etapas de avaliações, testes e entrevistas, além de pagar para participar da seleção –o valor chega a R$ 4.000 nas principais capitais.
As próprias cidades, por meio de seus diretórios municipais já constituídos ou em consolidação, têm que se qualificar para terem o direito de lançar candidatos.
Precisam ter mais de 300 mil habitantes, ao menos 150 filiados ativos e R$ 60 mil arrecadados até outubro deste ano para bancar gastos de campanha, como assistência jurídica e financeira.
“Queremos crescer o mais rápido possível, mas de forma sólida e mantendo a qualidade”, diz o presidente da legenda, João Amoêdo.
Amoêdo defende a seleção como necessária para manter a coesão no partido. “A gente já viu isso, alguns partidos que têm pessoas que acabam se desvirtuando dos princípios e valores. Mas o Novo acredita na instituição, na formação de uma marca, que todos atuem com uma certa coerência”, afirmou.