O segundo biênio que se iniciou ontem dia 1 de janeiro de 2019, começa com um vereador oposicionista na presidencia da Casa, e a base governista diminuta na Camara. Um governo tem que ter a tranquilidade da governabilidade no Legislativo. E é lá que, serão votados os seus projetos. Se um governo não tiver esta maioria, corre o sério risco de ser tumultuado e até fracassar.
No atual sistema, pode até se ganhar a eleição sem os políticos, mas não se governa sem o apoio político. É um mantra do qual não se pode fugir. Todavia, embora o prefeito tenha conseguido se alinhar com os tres oponentes do PP, além do Edilson do Hospital (MDB), este atraído pelo lindos olhos azuis do ex-prefeito Paulo de Deus, o prefeito Luiz de Deus, cuja base na Câmara era composta de apenas cinco parlamentares, após a revoada de Jean Roubert, Zezinho do INPS e Zé Carlos do BTN, conseguiu virar o jogo aos 45 minutos do segundo tempo e fez a Mesa Diretiva da Câmara. Incluisve elegendo o vice-presidente, Alexandro Fabiano, o Leco. Todavia, isso não significa necessariamente que o governo detenha a maioria absoluta no parlamento.
Ainda esta semana, os vereadores da base oposicionista devem se reunir, para definir quem será o escolhido líder da oposição no Parlamento. As conversar preliminares apontam que o vereador Zé Carlos do BTN, se destaca com alguns corpos de frente em relação aos demais colegas da base contrária.
A intenção do governo de destituir jean Roubert surtiu efeito, todavia, isso não dá necessariamente ao governo a tranquilidade de aprovar qualquer projeto a toque de caixa, principalmente os que exigem quórum especial, como os projetos de emendas constitucionais.
Outro ponto predominantemente é o fato de que o presidente eleito da Câmara, Pedro Macário Neto, é um pepista, e embora seja amigo pessoal de Luiz de Deus, não significa prioritariamente que o governo terá um céu de brigadeiro no Parlamento Municipal. .
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