Política

Paulo Afonso - Bahia - 28/11/2018

Pedido de demissão coletiva de secretários da prefeitura de Paulo Afonso foi informada por meio de nota oficial

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: reprodução
Medida visa deixar o prefeito à vontade para montar sua equipe de trabalho, para os dois últimos a
Medida visa deixar o prefeito à vontade para montar sua equipe de trabalho, para os dois últimos a

Os secretários do Município de Paulo Afonso, colocaram os seus cargos a disposição, nesta quarta-feira (28).  A decisão saiu depois que o prefeito Luiz de Deus (PSD)  após uma reunião solicitou aos secretários, que redigissem uma carta entregando o cargo. Além dos cargos dos secretários, o Prefeito também comunicou que determinadas assessorias destas secretarias também devem ser postas a disposição.  Com a entrega o gestor terá uma maior flexibilidade para realizar uma reforma administrativa, já que poderá alegar que o secretário havia pedido para sair.

Segundo uma fonte ligada ao prefeito, esta atestou que é comum esse procedimento a cada final de ano e que cerca de 70% dos secretários seriam repostos nos cargos em 2019. Os outros nomes que irão compor o primeiro e segundo escalão no governo municipal serão anunciados pelo gestor.

Não se sabe ao certo se o prefeito irá encaminhar um projeto à Câmara Municipal, propondo uma possível redução do quantitativo de secretárias, algumas delas, com efeito, se forem excluídas se transformarão em economia significativa para os cofres públicos.

Secretarias que funcionam apenas no papel como Esporte, Indústria e Comércio, que nunca tiveram ações efetivas que justificassem seus tamanhos. Possivelmente passarão a ser departamentos.  Já diz o ditado que não se faz omelete sem quebrar ovos. Mas entre agradar políticos sem nenhum lastro e beneficiar a população, Luiz de Deus optou pela segunda opção.

 As mudanças têm que ser vistas dentro de um contexto moralizador e não apenas político, mas, principalmente, no aspecto administrativo.  Depois do resultado pífio dos candidatos apoiados pelo governo e do fraco desempenho de alguns secretários que usam inclusive o cargo pensando que pode ser um trampolim para futuras eleições, ainda resta uma esperança que nesses dois últimos anos de mandato, o governo consiga moldar a gestão ao seu perfil, sob pena de limitar-se em 2019 e 2020 a apenas pagar a folha salarial.

 


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