Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 12/09/2018

A mudança deve começar com a caça aos cargos comissionados da prefeitura

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Divulgação

Uma das maiores polêmicas que mexe com o imaginário popular são os cargos comissionados da prefeitura de Paulo Afonso. Aqueles que são nomeados para exercerem, na maioria das vezes, funções políticas.  Não se sabe exatamente  qual o gasto  com essa gente para os cofres públicos. Obviamente essa pauta não poderá deixar de entrar nos futuros  debates entre os candidatos á sucessão municipal em 2020.

Na câmara os vereadores, a oposição (agora em maioria), ninguém  deu nenhuma declaração de que pretende acabar com os “super-salários” dos cargos políticos e fazer uma redução drástica no número de nomeados políticos.

Não custa lembrar que o ideal seria direcionar esses gastos para empreendimentos sociais e o sanear economicamente o município. Mesmo com toda a polêmica, o fato é que não existirá um Governo, seja de que partido for, sem nomeações de assessores em cargos comissionados.

Mas, na minha opinião, é preciso reprimir o exagero, sobretudo, tratando-se de um município com uma população de apenas 120 mil habitantes, que tem uma arrecadação municipal em alta, além dos  recursos federais.

O que choca as pessoas são os exageros de altos salários de gente que produz bem pouco à gestão. Não sei precisamente quantos foram nomeados nessa posição e não sei quantos permanecerão depois das defecções naturais do período eleitoral. Afinal, boa parte dos atuais comissionados têm funções políticas exatamente para “trabalharem” a favor da coligação a qual pertencem num momento como esse.

Agora, é preciso avaliar como a população entende esse fato. Principalmente levando-se em conta que milhares de pauloafonsinos  estão desempregados em busca de oportunidades de sobrevivência. 

Se conseguissem economizar metade desse valor gasto com assessoria política deixando apenas as funções técnicas seria possível investir em obras como hospitais, escolas, estradas e segurança pública. Porque ao longo de uma gestão de quatro anos o gasto com essa “máquina política” se torna um fardo para investimentos sociais de maior resolutividade para o bem estar da população. Assim a questão certamente deverá ser ainda mais explorada politicamente pelos candidatos.

 


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