Economia

Paulo Afonso - Bahia - - 21/03/2013

Serviço ruim e caro abre brecha para criação de transporte alternativo

Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA) por Luiz Brito DRT/Ba 3.913
Foto reprodução

ão está fácil para o prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos  (PDT), este início de gestão com tantos problemas no sistema de transporte público. O que já era muito problemático se tornou ainda pior.  Os empresários pressionam pelo aumento da passagem; os ônibus estão velhos e a população protesta e sofre com um serviço onde inexiste qualquer resquício de qualidade... Empresários do setor automobilístico  ancorados nas inumeras reclamações de usuários sobre o serviço prestado pelas empresas de transporte coletivo em Paulo Afonso já vislumbram a oportunidade da criação de  cooperativa  de transporte alternativo na cidade. O objetivo é explorar as localidades onde o transporte urbano tradicional não vai. ou não faz questão de ir. O primeiro passo é estudar a sistemática do transporte alternativo, sua legislação e as licitações que envolvem o setor. Apesar da crise que envolve o setor, a tarifa dos coletivos sofre majoração de R$ 1,20 para R$ 2,10 a partir de  abril. Se a proposta  for levada a frente ou os responsáveis pelo monopólio dos coletivos se atualizam ou estarão fatalmente fados ao fracasso. Além das vans, outro tipo de transporte de passageiros que vem se expandido no município é o de mototaxista. Atualmente, cerca de 1000 profissionais entre homens e mulheres tiram da atividade seu sustento e sua família. Embora funcionando de forma irregular, a categoria  tem sustentado  a tese que quer a regulamentação do profissão
Diariamente, as pessoas estão sendo penalizadas, por um problema que foi empurrado para debaixo do tapete por muitos anos - décadas até. Não houve planejamento com a intenção de evitar o agravamento da situação de agora. Os gestores anteriores não deram atenção ao transporte público. E hoje a população é a maior vítima. Por isto, é tão imperativo que os gestores vistam a camisa do transporte público e coloquem a temática como prioridade - e o façam urgentemente. Não com discursos, nem com medidas pouco eficientes, mas com uma ação conjunta, que mostre resultados.


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