Economia

Paulo Afonso - Bahia - - 15/11/2012

Arrocho chega às prefeituras

Luiz Brito
Foto Reprodução

Prefeitos baianos estão sendo obrigados a pegar um fardo pesado mesmo antes de janeiro chegar disparando canetada contra pais de famílias que dependem desse salário para sobreviver.

A prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho para fechar o orçamento foi obrigada a demitir mais de 1500 servidores. Remontando à história, vale lembrar que todo político que tomou medida idêntica ao assumir seu governo foi execrado até a morte pelo funcionalismo público, dono de uma memória privilegiada para quem contraria seus interesses. Independente dessa dura decisão, os eleitos e reeleitos terão que se livrar de muitos dos contratados nas atuais gestões para abrir vaga para seu próprio pessoal que está eufórico na esperança de empregos. Quem militou, quem foi às ruas, agora quer sua fatia nesse maravilhoso bolo municipal. Ou seja. os prefeitos vão ter de mandar um bocado de gente para a rua, o que nunca é bom para um político. A Constituição Federal (CF) não garante estabilidade para prestador de serviço, contratado por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. É patético assistir a qualquer tentativa de convencer do contrário.

Se há pais e mães de famílias que ficarão desempregados agora que  o cinto apertou e os prefeitos começaram a chamar o feito à ordem, pense se não há outros tantos pais e mães de família aguardando oportunidade de prestar concurso para ingressar no serviço público. A estabilidade no serviço público só pode ser adquirida por concursados.

A única exceção: os que estavam, na data da promulgação da CF de 88, nos quadros da administração há mais de 5 anos ininterruptos.

 


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