Economia

Paulo Afonso - Bahia - 12/11/2012

Dilma destina R$ 1,8 bi para obras de combate a seca

Kruz da Silva com adaptação de Luiz Brito
Foto Reprodução

Há dois anos, em uma de suas viagens de despedida da Presidência, o ex Lula, acompanhado de dezenas de assessores e centenas de jornalistas, desembarcou em Mauriti para inaugurar a Transposição do São Francisco. Com sua modéstia proverbial, Lula garantiu para a História que ele acabava de construir uma obra que nenhum presidente deste país desde D. Pedro tinha feito, que era trazer água para o sertão sedento. A partir daquele dia de novembro de 2010, seca era uma palavra que só se ia ler nos livros de História. Com sua independência habitual, as centenas de jornalistas presentes transcreveram respeitosamente as históricas palavras do então presidente. Dois dias depois do discurso histórico, o túnel da transposição, construído pela Delta do Serginho Cavendish, desmoronou. Com sua independência habitual, nenhum dos jornalistas presentes noticiou o desabamento, a história só foi publicada em blogs independentes. E o túnel continua desabado até hoje. Este ano choveu muito pouco aqui no Nordeste, dizem que é uma das maiores secas das últimas décadas. Mas graças à maior obra de engenharia do século, a Transposição do São Francisco inaugurada há exatos dois anos pelo ex Lula, o sertão continua a mesma secura de sempre. Nenhum jornalista deste país, entre aquelas centenas que foram transmitir a inauguração histórica, se lembra desta seca que afeta milhões de eleitores do PT. E pior, nenhum deles tem coragem de perguntar o ex Lula porque a seca não entrou para os livros de História, mas continua infernizando a vida do sertanejo. Negócio bom essa tal de "seca", hein?. Deus nos ajude....

 


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