Economia

Paulo Afonso - Bahia - - 23/10/2012

Paulo Afonso perde espaço e turismo se volta para outras cidades do interior

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto Divulgação

Enquanto destinos como Porto Seguro, Praia do Forte (Mata de São João), Guarajuba e Lençóis, na Chapada Diamantina, registraram aumento significativo, Paulo Afonso definha com monumentos sem conservação. O touro e a sucuri, o bondinho, o teleférico, modelo reduzido e a ilha do urubu, ilustram as impressões que a outrora capital da energia têm deixado nos visitantes. Nos últimos anos, essa imagem negativa tem afastado turistas, que passaram a preferir destinos do interior baiano e de outros estados. 

O mau desempenho do segmento turístico de lazer em Paulo Afonso deve-se principalmente a falta de dialogo entre a prefeitura e a CHESF. Agora mesmo nos chega à informação que a administração regional (APA) vetou o acesso de visitantes às dependências das usinas com o acompanhamento de um funcionário da empresa. Assim, a visitação só será possível com a companhia de guia de turismo. Apesar de os donos de hotéis e pousadas não reclamar do fluxo, não são os monumentos cada vez mais degradados quem atraem o turista, mas os segmentos de negócios e eventos. Um empresário do ramo hoteleiro destaca que uma das principais razões para a perda de espaço no setor é a falta de produtos turísticos de destaque. "Basicamente, o turismo de lazer de Paulo Afonso se limita às usinas, reforça.

Outro fator que contribuiu negativamente para a baixa do turismo foi à retida dos vôos. Esse empreendimento precisa do esforço do governo municipal e da própria CHESF para serem repostos.

 A perda de espaço só não é maior graças à atração de turistas do segmento de negócios e eventos. Para comentar sobre a perda de espaço o secretário de turismo José Jânio Soares não foi localizado.

 

 


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