Política

Paulo Afonso - Bahia - 28/08/2012

Vereadores buscam reeleição a todo custo para garantir emprego e vantagens

Luiz Brito DRT/Ba 3913
Foto Arquivo

Embora tenha declarado abertamente que sempre foi contra a candidatura a prefeito do vereador Gilson Fernandes (PSB), a estratégia do também vereador Osildo Alves da Silva ao abordar eleitores e pedir voto para sí independentemente da opção para  prefeito, caracteriza um ato de infidelidade partidária, mas foi assim que Osildo Alves, em 2008 se elegeu. Naquele ano, num gesto digno de oportunismo ele chegou a dizer publicamente que estava apoiando o então prefeiturável Anilton Bastos. A intenção era unicamente se eleger para garantir o emprego. O plano surtiu efeito e ele se elegeu em terceiro lugar com 2.110 votos. A partir daí sua excelência Osildo Alves mostrou sua verdadeira face se transformando em um dos maiores caluniadores do prefeito eleito Anilton Bastos, atitude que lhe custou até o momento 15 processos por calunia.

Este ano, Osildo Alves caprichosamente volta com um brilho todo especial nos olhos diante da possibilidade de voltar à Câmara Municipal de Paulo Afonso, não para defender os interesses do município, pois não apresentou ao longo desses quase 4 anos, nenhuma preposição em favor  do povo, mas  assegurou alguns  cargos negociados em gabinetes.  E ainda apregoa com todas as letras que "o povo merece respeito".

De fato, foi contra a suplementação do 13 salário do funcionalismo publico; contra o Plano de Cargos , Carreira e Salário dos professores e o mais agravante, foi contra a criação do Cartão Paulo Afonso Cidadania que atualmente beneficia  cerca de 5 mil famílias.

Ao longo desse tempo, o vereador Alves se limitou apenas às plaquetinhas de identificação de ruas e outros logradouros públicos, titulo de cidadania, coisa, aliás, a que se prestam muito bem suas excelências, os nobres edis.

Com base na Lei de Gerson, a de levar vantagem em tudo e com os costumeiros propósitos Osildo Alves vê agora uma chance de reeditar o mandato.

Acabou? Que nada! Além das coincidências, ironias, como a que pode marcar o retorno, de Alves, também podem acontecer com o odontólogo Celso Brito Miranda (PSB) acusado em novembro de 2007 de ter laços afetivos com a Nordeste Consultoria, [primeira empresa contratada para realizar o interminável concurso publico]. Naquela época o vereador Edson Oliveira Maciel chegou a pedir ao prefeito Raimundo Caíres a exoneração do secretário CBM. Acompanhe:

"Uma vez estando o nome do secretário de saúde Celso Miranda, relacionado a esta lista, obviamente eu estou pedindo para que a bem do benefício, a bem do Governo Raimundo Caíres, o secretário Celso seja de fato e sumariamente exonerado do cargo porque as atitudes que o secretário de saúde vem tomando e que já foram tomadas aqui, só vem denegrir a imagem do executivo e conseqüentemente arranhar toda a população de Paulo Afonso. Eu espero que o prefeito Raimundo Caíres seja sensato e afaste, exonere o secretário de saúde Celso Miranda". Alfinetou Dinho.

O secretário foi substituído por Verjane Oliveira de Farias, já que tinha pretensões de se lançar candidato a vereador. Naquele ano a população foi generosa e ele se elegeu com 1.528 votos.

Agora CBM tenta retornar, à Câmara, evidentemente.

Celso também teve seu nome citado em documento da auditoria nacional do SUS, mas o caso nunca foi esclarecido. . O relatório constatou diversas irregularidades e aponta além do ex prefeito  Raimundo Caires, os nomes do ex secretário de saúde Celso Brito Miranda e da sua substituta Verjane Oliveira de Farias.

Um dos itens no Relatório que chama a atenção é o desvio de verba da saúde para gastos com quentinhas, refrigerantes, água mineral, serviços de coffee break e material médico hospitalar, não compatíveis com os seus objetos, quando o dinheiro deveria ser aplicado em ações de alta e baixa complexidade.

Pior cego é aquele que não quer vê.  Ah, ia me esquecendo, que falta faz as lentes oftálmicas compradas no tempo em que o secretário de Saúde era o hoje vereador Celso Brito Miranda. Interessante é que na época, não havia nenhuma previsão de cirurgia de cataratas no município. Os homens que fazem as leis são os mesmos que as descumprem.

 


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