Política

Paulo Afonso - Bahia - 30/07/2012

Racha na oposição favorece reeleição de Anilton em Paulo Afonso

Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA) escrito por Fábio Almeida
Foto Divulgação

Começou no dia 10 de junho deste ano as convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos a Prefeito, a Vice-Prefeito e a Vereador. Durante vinte dias os partidos tiveram oportunidade de escolher internamente os candidatos e as coligações com maiores chances no pleito de 2012. A expectativa era que houvesse uma união de forças das oposições ao atual prefeito, para tentar fazer frente à sua ótima administração e aprovação junto ao eleitorado.  Entretanto, isso não aconteceu e o que podemos ver foi uma guerra de vaidade e de orgulho muito grande, que podem custar o preço da derrota nas eleições no próximo dia 07 de outubro, pois com a pulverização dos candidatos, Anilton saiu ainda mais fortalecido. O PSB, após convenção, resolveu lançar candidato próprio e escolheu o Vereador José Gilson Fernandes, que desceu entalado na garganta do também Vereador Celso Brito. Já o PP, dos Deputados Negromontes, sem um nome com condições de disputar o pleito eleitoral, decidiu se aliar ao PSB e PMN e impôs o nome de Gilson Fernandes, preterindo também o jornalista e Vereador Osildo Alves, que mais uma vez foi atropelado. A opção por Gilson Fernandes teria surgido por uma ingerência do Presidente da CHESF João Bosco de Almeida, irmão do vereador e candidato a Prefeito, junto às lideranças oposicionistas locais, criando uma divisão na Coligação PP/PSB/PMN. A imposição pelo nome de Fernandes criou um clima de tensão, pois os colegas de legenda (PSB) não ficaram satisfeitos, como é o caso de Celso Brito, líder da oposição na Câmara de Vereadores, bem como os pepistas que queriam uma candidatura puro sangue. Muitos candidatos preteridos e filiados de ambos os partidos confidenciam apoio velado ao PC do B de Sônia Caires, por entender que havia outros nomes em melhores condições, com é caso do Dr. Antônio Martins. Se Fernandes não conseguiu ser maioria nem na sua coligação, imagine no município? Falando em Sônia Caires (PC do B), esta tem uma árdua missão, qual seja: conseguir superar a rejeição, não dela, mas do seu marido, o ex-prefeito Raimundo Caires; por ter suas contas rejeitadas, acusado de desvio de verbas e deixado milhões em débito no comércio local; além de conseguir o mais difícil, a transferência de votos de seu marido para si. Afinal, guardadas as devidas proporções, uma coisa é votar em Lula, outra é votar em D. Marisa! A candidatura de Sônia Caires não emplaca, devido à herança maldita deixado pelo seu marido, o ex-prefeito. Quanto ao Pastor Silvio Pero (PSDC), sabe-se que é um candidato idôneo, porém de partido pequeno, sem vivência administrativa e defensor de certo segmento religioso, que tende a cooptar eleitores seguidores da mesma crença, a qual não é unanimidade e nem maioria no município. Candidatura sem maiores pretensões. Certamente Anilton Bastos saiu na frente dos demais candidatos, em razão de estar fazendo uma boa administração, ter uma boa avaliação e ter sido beneficiado pela divisão das oposições. Mas como no futebol, o jogo só acaba quando termina, teremos que esperar 07 de outubro para ver o resultado final.


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