Opinião

Paulo Afonso (BA) - 03/02/2011

ECOCONSCIÊNCIA: SERÁ QUE SOMOS CAPAZES?

Silvano Wanderley é Ambientalista/Pós Graduado em Gestão Empresarial
Divulgação

O que nos ensina a tragédia pré anunciada na região serrana do Rio de Janeiro e no Nordeste ocorrido há meses atrás?
O que será que a eco consciência tem a haver com tudo isso?
Somente os poderes públicos, as comissões de meio ambiente, ONGs e as entidades da sociedade civil são responsáveis por toda infra-estrutura?
Não.
Somos parcela de culpa nessas situações, sim.
Nossos hábitos diários direcionam para que estas não conformidades e tragédias, às vezes contribuem de forma linear, ou seja, direta.
Como? Com práticas que fazemos todos os dias, jogando nosso barbear pelo sistema de esgoto, cabelos, garrafas de refrigerante tipo peti na rua que terminam nos bueiros obstruindo a passagem do esgoto, cotonetes, plásticos diversos – esses são os maiores vilões – maços de cigarros, materiais de uso domésticos, papelão, vidros, restos de pneus, entulhos e material de limpeza em geral.
Se não houver nos próximos anos um trabalho educacional sobre ecoconsciência na sociedade consumista atual, seremos atores das próximas tragédias urbanas por conta da falta de uma cultura ambiental e responsável sobre o meio ambiente e seus revezes.
Estamos jogando de forma equivocada todo esse passivo ambiental por conta da falta de uma política de educação ambiental dos poderes privados e públicos.
Na TV a cultura é pra consumir, já em casa, é pra gastar esse consumo.
Mas para onde vai esse resto de consumo?
Por que as organizações privadas não colaboram também para o destino final de seus produtos? È muito fácil desviar a culpa para os poderes públicos, com uma afirmação de que já pagam impostos, e que o problema é do governo.
Eles não tem uma política ambiental de reciclagem ou de logística reversa dos seus produtos.
Está na hora do CONAMA, IBAMA, as Secretarias Estaduais e Municipais do Meio Ambiente proporem mudanças na Legislação Ambiental, com novas regras, com mais educação ambiental e com mais pragmatismo nas ações de conscientização e punição.


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