Ornamentação natalina é o coroamento máximo de uma cidade num encerramento de um ciclo do nosso calendário gregoriano. Faz-se necessário para qualquer administração pública ou privada dar cara, luz e voz a esse momento.
Quando isso não acontece, como foi o caso de Paulo Afonso, esse calendário de 365 dias não fecha. Ficou faltando algo.
E toda a cadeia produtiva e as atividades econômicas principalmente nos municípios esperavam movimentar-se, vender algo, colocar dividendos no bolso, para iniciar o novo ano comemorando um feito, grande ou pequeno, que seja.
Do vendedor de guloseimas, ao hotel, motel, postos de combustíveis com suas lojas de conveniências, fast foods, restaurantes, barbearia, salões de beleza, salões de estéticas, empresas de eventos para almoços e jantares, comércio de enfeites natalinos, lojas de utilidades domésticas, absolutamente todos, todos saem perdendo quando um município do porte do nosso, se apaga num momento como esse.
Entre ICMS (97 milhões) mais outros impostos gerados pela nossa cidade, somente esses impostos somaram mais de 105 milhões de reais, somente até outubro de 2021.
A pergunta que deveria ter uma resposta convincente: Não deu para separar parte dessa grana toda para ornamentar nossa cidade? Contudo, nas redes sociais, o prefeito Luiz de Deus, diz que segue com o compromisso de fazer Paulo Afonso avançar cada vez mais. Só se for avançar para baixo como rabo de cavalo.