Não é notícia nova, os problemas na saúde em Paulo Afonsoo só aumentaram depois que a prefeitura assumiu a gestão do HNAS.
O caos no sistema é nítido e fica evidenciado de forma assustadora nas palavras de quem precisou de atendimento naquela unidade de saúde, que um dia foi referência num raio de 400 KM.
No passado, o HNAS tinha leitos e médicos por plantão. Hoje mais da metade dos serviços está parada e o plantão mal juntam dois médicos. O sonho de uns poucos é o de um dia transformar aquela unidade de saúde em um hospital Universitário, porém, ainda vamos ter que conviver com um centro de emergência deficitário.
A saúde em Paulo Afonso administrada há cinco anos por um médico, está à míngua , com cenas de desespero nos corredores. Faltam materiais e as condições de higiene em vários setores são precários, com tetos quebrados e imundice, falta remédios, ataduras, luvas e soro. Sobra indignação. Até mesmo o acesso de parentes a gestantes foi cancelado por falta de roupa adequada para os visitantes .
Logo, num infeliz jogo de palavras se o governo não abrir os olhos vamos enfrentar a decretação do estado de emergência devido ao desastre provocado pela inépcia administrativa da PMPA.
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