Mulheres como Rita de Ney, Telma Silva, Rosemery Lisboa e Thomazia de Adair devem tentar furar o bloqueio imposto pelas urnas, há três anos, que só elegeu homens para a Câmara Municipal.
Rita foi um caso à parte. Não fosse as complicações relativas à legenda, estaria em seu 2º mandato tranquilamente. Telma e Thomazia, tiveram 209 e 114 votos respectivamente, numa campanha injusta. Elas disputaram sem as mesmas condições dadas aos demais candidatos do partido Progressista que, nesse quesito, verdade seja dita, não trabalhou com igualdade. Fato.
Quanto a Rosemery, que disputará pela primeira vez, estima-se, não terá as mesmas dificuldades enfrentadas pelas outras por dois motivos: a campanha será estruturada, leia-se: com recursos e seu partido não estará à disposição de acordos de caciques, como aconteceu a Rita.
Em condições mais igualitárias o que se espera é o reflexo na composição da Câmara que exala masculinidade. Que me perdoem os homens, mas o Poder Legislativo precisa mesmo é de mulheres.