Política

Paulo Afonso - Bahia - 16/10/2018

Coluna do Bob

Luiz Brito
Foto: Divulgação

Segunda-feira, 15, foi o Dia do Professor, apesar de não ter visto nenhuma notinha da prefeitura fazendo referência a data a turma merecia muito mais que um simples "parabéns".

Parafraseando um  dos meus três leitores, apesar dos pesares, em Paulo Afonso  a coisa não está tão ruim a não ser pelo reflexo do que vem de cima. A gestão municipal cumpre a lei e paga o piso... tanto que não tem tido tanto confronto com a APLB. Esses valores, determinados por lei federal é que são aviltantes... Enquanto um vereador, mesmo que seja analfabeto, ganha R$ 12 mil e mais as muitas mordomias do cargo, por exemplo, veja o salário de um professor que, na maioria dos casos, trabalha em dois, três colégios, para manter um padrão de vida apenas razoável... E há, como se vê no Brasil, um crescente aumento da violência, da desmoralização dos professores por gestores incompetentes, indicados por políticos do mesmo nível. Ou seja, professor perdeu o status de glamour por estas e outras coisas;  

Precipitação

Tenho visto muita gente se colocando como “indispensável”  na formação da Mesa diretiva da Câmara para o biênio 2019/2020. Podem se preparar para “quebrar a cara no muro”.

Já dizia o ditado: “Laranja madura na beira da estrada tá bichada Zé  ou tem marimbondo no pé”. E eu acrescento: “Quem traí uma vez, traí cem”. Alguns que estão procurando pontes políticas para composição da Mesa diretora, se atendidos, serão, na verdade, problemas futuros. Simples assim.

Na briga

A disputa pela mesa diretora da Câmara Municipal de Paulo Afonso está no campo do imponderável. Se a base do prefeito Luiz de Deus  não se articular pode perder a presidência. É importante o prefeito ter na presidência alguém da sua base. Veja agora o imbróglio em relação às contas do ex-prefeito Anilton. Ou se mexe, ou fica inelegível por oito anos.

Jogo nem começou

Há quatro nomes sendo ventilados para a presidência da Câmara de Paulo Afonso. Em toda a eleição na Casa sempre começa num bolo de candidaturas e, á medida que o tempo avança algumas vão se diluindo e sobram dois nomes. É cedo para apontar um favorito.

Todos os prefeitos  dizem no período que antecede uma eleição para a presidência da Câmara, que não vão se meter. Pura retórica. Quem acaba dando a última palavra é quem se encontra no governo. Sempre foi e continuará sendo no momento. É inevitável.

Recíproca não foi verdadeira

Em Paulo Afonso, Paulo Rangel (PT), apesar dos seus seguidores acharem que ele teria mais votos  na cidade, conseguiu se reeleger. Mas a recíproca não foi verdadeira para os candidatos a deputado por Paulo Afonso: Anilton, Val, Valmir Rocha, Roosevelt, Geraldo Melo,  nenhum se elegeu, inclusive, ficaram com votações bem distantes para conseguir eleger alguém à ALBA. Só Anilton se destacou, mas morreu na praia. 

Assim é a política

O equívoco de quem se encontra no mandato ou ocupa cargo de confiança é pensar que o poder é eterno. Não é. Vão sentir isso na pele a partir de janeiro, quando entra outro presidente na Câmara de Paulo Afonso. Vale a pena alguns do poder passarem o tempo atacando os adversários?

Mandato com seu perfil

O prefeito Luiz de Deus, além de não estar bem de saúde, ainda terá que  moldar a gestão municipal ao seu perfil político. Nomear para cargos de confiança e secretários que de fato tenham cem por cento de comprometimento com a sua maneira de administrar. Isso me parece ser essencial.

Velho confronto

O assunto ainda nem entrou num debate oficial – a eleição é somente em dezembro  – e já se nota claramente uma divisão entre os governistas na futura disputa pela presidência da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso. Os vereadores governistas (minoria) já falam abertamente que não votam em  certos nomes  que saíram da base ventilados para presidente da Casa. Os do PP se acham no direito de ficar com a direção da mesa diretora, porque a oposição é maioria  na Câmara. Não esperem uma eleição tranquila. Há muitos interesses em jogo e velhas feridas da última eleição que ainda estão abertas. A lembrar que eleição para mesa diretora da Casa costuma se decidir minutos antes da votação.

Desgaste certo

Não sei quem será o líder do prefeito Luiz de Deus a partir de janeiro na Câmara de Vereadores,  Não importa o nome. Qualquer um que venha ocupar esta função sofrerá alto desgaste. Não existe um cargo que mais aniquilou carreiras políticas, do que ser líder de governo.

Alerta

Em Paulo Afonso, a baixa votação dos candidatos apoiados pelo prefeito Luiz de Deus (PSD) e seu irmão o ex-prefeito Paulo de Deus (sem partido), ligaram o sinal de alerta na oposição local.

*Merecidamente o ex-prefeito Anilton deu a maior votação ao seu candidato a deputado federal Bacelar, que também retribuiu como houvera prometido  os votos em Salvador. Sem a máquina da prefeitura Anilton não está tão enfraquecido como alguns pensaram. Agora é esperar que Bacelar não faça com Paulo Afonso como fizeram os deputados Elmar Nascimento e Benito Gama. (nada)

*Agora se o desenho se configurar como se presume, e o tal do Jair Bolsonaro for de fato eleito presidente, podem ter certeza absoluta de que o deputado federal derrotado nas eleição do dia  7, principalmente em Paulo Afonso, José Carlos Aleluia, será no mínimo ministro do futuro governo.  Escrevam.

 

 

 

 


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