Política

Paulo Afonso - Bahia - 27/05/2018

Empresário cobra do governo do Estado redução do ICMS

Luiz Brito DRT/BA 3,913 com informação de ACZuca
Foto: Reprodução

O gerente Administrativo do grupo JB em Paulo Afonso, Tarcísio Alves (foto), afirmou em entrevista a uma emissora local, que a manifestação dos caminhoneiros é um “mal necessário”. “A greve gera prejuízos devido a produtos que já começam a faltar, itens necessários que estão atrasando diversos braços da economia. Mas acreditamos que sem uma paralisação geral, esses aumentos abusivos dos combustíveis não vão parar nunca”, declarou.

De acordo com Tarcísio, os preços dos combustíveis estão “inviabilizando” a comercialização dos produtos. “Os altos preços aplicados aos combustíveis refletem em todos os campos da produção até a comercialização”, pontuou o empresário.

O gerente do JB, também se pronunciou sobre o movimento ponderando que apesar dos impactos e dos transtornos, os caminhoneiros estão “cobertos de razão”. “Eles já conseguiram a isenção do Cide. Se eles não fizessem o que estão fazendo, não conseguiam era nada”, observou. É uma maneira inteligente de protestar.

Tarcísio considera que esse é um importante para todos. “uma vez que as pessoas passaram a reivindicar os seus direitos. Não é justo a gente pagar por um produto, sabendo que lá fora esse mesmo produto é vendido a preço de banana em relação ao Brasil.  O movimento é uma sinalização para o governo de que o povo está vivo, está acordando para as coisas. Possivelmente o governo federal vai abrir mão dos impostos para o País sair dessa letargia e começar a andar, previu Tarcísio.

Para o empresário, o governo do Estado igualmente poderia fazer a sua parte, uma vez que cobra exageradamente o ICMS. Hoje na Bahia o imposto sobre a gasolina incide em 32%  é muito alto para a nossa realidade.

Os altos preços dos combustíveis geram mais prejuízos ao desenvolvimento da economia do que essa paralisação. “É natural que haja algum prejuízo nesse momento, mas nós entendemos que os altos preços dos combustíveis afetam e prejudicam mais seriamente a atividade econômica e a cadeia produtiva como um todo, oneram os preços dos produtos e serviços que toda população utiliza; do que o movimento em si”, opinou.

 


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