O número de imóveis vazios em Paulo Afonso sob a responsabilidade da Chesf, do Estado e de particulares, deveria receber um tratamento mais rigoroso por parte da Câmara de Vereadores e da prefeitura.
Em São Paulo, por exemplo, a câmara acaba de aprovar por unanimidade um projeto de que aumenta progressivamente o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de imóveis vazios, subutilizados ou que não cumpram sua função social em áreas consideradas de interesse social no Plano Diretor. Se tivéssemos uma lei semelhante certamente o antigo restaurante, a escola Alves de Souza, a estação de tratamento de água, todos sob a responsabilidade da CHESF, o antigo Tropical Hotel, e o prédio onde funcionou posto de saúde na rua das flores, este há mais de 10 anos abandonado na rua das flores, além de inúmeros terrenos baldios já teriam se adequado à função social prevista no Plano Diretor ou teriam sido indenizados em títulos da dívida pública, instrumento previsto pelo Estatuto das Cidades. A Câmara, a prefeitura e CHESF se tiveram interesse, poderiam discutir, por exemplo, a viabilidade de transformar o prédio onde funcionava o restaurante da estatal ou o antigo Tropical Hotel numa escola profissionalizante para jovens e adultos.