Economia

Paulo Afonso - 29/04/2010

Coelba perde R$ 140 milhões com ligações clandestinas

Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA) – Washington Luís
Washington Luís

A prática do chamado "gato" é crime previsto em lei e pode causar acidentes graves. Fraudar energia elétrica por meio de ligações clandestinas ou manipulação indevida do medidor é prática perigosa, que além de danificar aparelhos elétricos pode provocar acidentes graves, causando a morte, tanto de quem comete a fraude como de outras pessoas. O desvio de energia elétrica - o chamado "gato" - é um crime previsto no Código Penal Brasileiro, sujeito a inquérito policial e pena de prisão para o responsável pela fraude.

Na Bahia, especialmente na região Norte do estado, essa prática é muito maior do que se imagina. Em entrevista concedida à Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA), o gestor da COELBA em Paulo Afonso, Aurílio Justino Campos demonstrou preocupação com o alto número de ligações clandestinas, encontradas principalmente nos bairros periféricos da cidade, onde se concentra o maior número de famílias de baixa renda. Segundo Aurílio, entre Ribeira do Pombal, Senhor do Bonfim, Juazeiro e Paulo Afonso, a maior incidência dos chamados "gatos" é encontrada em Paulo Afonso, por se tratar de uma cidade eletricitária, onde uma grande parte da população tem facilidade de manipular redes elétricas e se aproveita para praticar a fraude. -"Inspeções realizadas pelas 300 equipes da COELBA em todo o estado, no período de julho a setembro de 2009 detectaram 1.050 ligações fraudulentas entre as 1.750 residências inspecionadas", número que além de colocar a população em perigo, representa prejuízo para a empresa, para o estado e para as cidades, que deixam de arrecadar impostos", informou o gestor.

De acordo com informações do escritório central da COELBA em Salvador, somente em 2008 a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia deixou de faturar R$ 140 milhões com a comercialização de energia elétrica, em virtude do número absurdo de ligações clandestinas. Aurílio Justino Campos encerrou a entrevista dizendo que "qualquer pessoa que se sinta prejudicada com o 'roubo de energia' poderá denunciar o responsável pelo crime  pelo telefone 08000-71-0800 (ligação gratuita) sem precisar se identificar.

 


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