Política

Paulo Afonso - Bahia - 11/01/2015

Imoralidade se torna cada vez mais “normal” nas cidades do interior

Luiz Brito 3.913 DRT/BA
Ilustração

Em algumas prefeituras do norte baiano a exemplo de Paulo Afonso, Glória, Santa Brígida e  Jeremoabo, entre outras é possível identificar a olho nú a presença de parentes e aderentes nos chamados cargos de primeiro e segundo escalões. Quando não são parentes dos alcaides ou dos secretários, são pessoas com algum laço de amizade com amigos mais próximos dos gestores. O “trem da alegria” familiar ou não, pago com o dinheiro do contribuinte já se tornou “normal'. Pai, mãe, esposa, marido, filhas, filhos,  genros, netos  e sobrinhos custam ao erário dessas cidades uma verdadeira fortuna por mês. Por ano então, nem se fala. Fora as férias, décimo terceiro e outros direitos que os “agentes” pra lá de especiais têm direito. Em quatro anos de gestão algumas centenas de milhares de reais terão sido utilizados para o conforto dos mais chegados desses prefeitos e prefeitas. Numa coisa esses prefeitos e prefeitas têm razão. Não existe nenhuma lei que proíbe o nepotismo no Brasil. Portanto, eles e elas não estão cometendo nenhum “crime”.  Se a nomeação de parentes é legal aos olhos da lei, perante o olhar da população é imoral e inaceitável. É aquela história existem coisas que são legais, mas imorais. Ralmente, parece que se perdeu a “vergonha” no Brasil.

 


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