Economia

Paulo Afonso - Bahia - 13/06/2014

Varejistas fazem guerra para desovar estoques de TV na Copa

"AE"
Francisco Carlos de Assis/Divulgação

Todo ano de Copa do Mundo as vendas de TVs ganham um impulso extra. Mas nesta Copa, a primeira no Brasil desde 1950, as vendas de TVs tiveram um tremendo empurrão. Diante da frustração de muitos brasileiros que não conseguiram comprar ingressos para os jogos, a única opção foi trocar de TV.

De olho nessa oportunidade, as redes varejistas travaram nos últimos dias uma guerra de promoções para desovar os estoques o mais rápido possível. A intenção é escapar do estrago que a desclassificação da Seleção pode provocar nas vendas.

Atraído pelas liquidações, facilidade de crédito e ofertas relâmpago, o consumidor invadiu no último fim de semana as seções de eletroeletrônicos dos supermercados e lojas de departamentos e levou para casa o quanto pôde de aparelhos de TVs.

No G Barbosa, a categoria de eletrônicos, que abrange aparelhos de TV, vem registrando aumento na demanda desde o início do ano e apresentou recorde de vendas no último fim de semana, informou a rede varejista sem revelar números.

Também o Magazine Luiza, não divulga números, porque a empresa tem capital aberto. Mas assegura que o último fim de semana foi o melhor de todos os tempos da empresa em vendas de aparelhos de TV. "Como estamos convictos de que a Seleção Brasileira vai chegar à final, esperamos manter as vendas em alta no decorrer de junho e começo de julho", disse.

Na avaliação dos lojistas, um fator extra contribuiu para o bom desempenho das vendas de TV no último fim de semana. É que o último fim de semana antes da abertura da Copa coincidiu com a data de pagamento de 50% do 13º da prefeitura e da Câmara de Vereadores . Além disso, redes de lojas fizeram várias promoções, como desconto nas compras a prazo com cartão de crédito próprio e no pagamento à vista.

Eles salientaram  que, na Copa de 2010, não havia tantas opções de modelos e telas finas como há hoje. "Há quatro anos, uma TV de 32 polegadas custava R$ 2 mil. Hoje custa R$ 900. Há modelos de 40, 50 e 60 polegadas com preços inferiores a R$ 2 mil."

 

Otimista com o desempenho, o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, informou que as vendas de TVs, de janeiro a abril, cresceram 44,89%, para 5,7 milhões de unidades, ante 3,9 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a expectativa é chegar aos 16 milhões de aparelhos vendidos. Na Copa de 2010 foram 12,2 milhões de TVs.


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