Política

Paulo Afonso - Bahia - 19/06/2018

Número de pedintes cresce nas ruas de Paulo Afonso

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Ilustração

Basta ir às ruas para facilmente encontrar pessoas pedindo esmolas, principalmente nesta época de fim de ano. A área central da cidade é um dos locais favoritos dos pedintes. Eles ficam nas portas de farmácias, lojas, padarias e bancos pedindo desde dinheiro até medicamentos.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Clara Moreira, um dos motivos que mais contribuíram para o aumento dessa população teria sido a retirada pelo governo federal dos recursos advindos do chamado “superação da pobreza”, que era repassado junto ao Bolsa Família”. O impacto negativo, contribuiu significativamente com o aumento do trabalho infantil, pedintes e andarilhos. A estimativa é que neste nos últimos meses tenha havido um aumento de 40% dessa população de rua. “Muitas dessas pessoas não são nem da cidade. São de outros estados, até por estarmos no eixo BA/PE/AL/e SE. Elas chegam a Paulo Afonso porque o povo da cidade é muito acolhedor, costuma ajudar mesmo, mas a nossa orientação é não dar esmola. Então quando flagrar uma situação dessas o ideal é dar atenção, respeitar, mas ligar para a nossa rede de apoio, um trabalho que conta com a participação do Conselho Tutelar, orientou Ana Clara.

O governo faz cruzamento de dados, mas não contabiliza o que é gasto por exemplo com o idoso.  Especificamente nesse caso, você precisa comprar medicamentos, fraldas etc. As famílias que recebem o recurso saem da linha de extrema pobreza, ou seja, de miseráveis para pobres, porém, ao retirar essa condição de recebimento o governo submete essas pessoas ao patamar de extremamente pobres.  

Estamos atentas, mas é uma questão muito complexa, enfatizou Ana Clara: O desemprego tem sido um fator que está fazendo com que as pessoas passem a ficar nas ruas, revelou a secretária.

Campanha para evitar esmolas

A Secretaria de Desenvolvimento Social promove regularmente a campanha “Não dê esmolas”. Ana Clara, destacou que o objetivo é fazer com que a população entenda que dar dinheiro a esses moradores não é uma ação positiva, pois incentiva a permanência deles nas ruas. “Fazemos essa campanha frequentemente. A população tem que entender que dar dinheiro a essa população só faz com que eles não busquem meios de sair da rua. A população tem que entender que dar dinheiro a essa população só faz com que eles não busquem meios de sair da rua, concluiu Ana Clara.


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