Quando se fala da presença feminina na política pauloafonsina não pode se esquecer das duas primeiras mulheres eleitas Dinalva Simões e Lisete Alves dos Santos, vereadoras na primeira legislatura no período de 07 de abril de 1959 a 07 de abril de 1963. Depois delas, somente na sétima Legislatura, portanto, 20 anos depois, uma mulher retornava ao parlamento, Maria José Barros Lins. Depois , tivemos a Nélia Correia da Silva Souza, seguida de Ivanete Avelino Bento, (que assumiu como suplente), Dra. Francisca Barros Siebert, Vanessa Rodrigues Barbosa de Deus, e depois com a morte de Juvenal Teixeira, assumia a suplente Leda Chaves.
No Executivo, tivemos, Rosália Rodrigues França (Santa Brígida), Ena Vilma Negromonte (Glória), Anabel de Sá Carvalho Lima (Jeremoabo) e Silma Eliane Adriana do Nascimento Carvalho (Macururé), Rita de Cássia Campos Souza, irmã da professora Jocelina Campos, que foi prefeita de Chorrochó, Sônia Caires que disputou a prefeitura de Paulo Afonso e Risalva Toledo (foto) (ex-vice-prefeita e ex-vereadora de Paulo Afonso), que inclusive fez 90 anos em março último.
Todas são exemplos de incentivo para que cada vez mais as mulheres tentem chegar ao Parlamento ou ao Executivo. E exemplos também na seriedade do trato da coisa pública.
Não se conhece delas um escândalo financeiro. Deveriam servir de guia da nova geração de políticos. Ana Clara Moreira, deu um novo sentido às repartições públicas sociais desde que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social é uma política que entrou de mãos limpas e sairá de mãos limpas do governo, algo raro e que não deve ser esquecido.
Quando vejo nesta campanha aumentar o número de mulheres tentando um mandato é de regozijar, afinal, elas são maioria do eleitorado e merecem estar presente em grande número nas casas legislativas e no Executivo.
Abram alas, as mulheres pedem passagem.
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