A explicação da delegada Antônia Jane durante entrevista à imprensa local sobre o episódio envolvendo o vereador Alberico Carlos Caetano da Silva, o Bero jardim Aeroporto e seus familiares, diz que: “tudo começou no último dia 23 de fevereiro, quando a “Polícia Militar foi acionada porque estavam ocorrendo disparos de arma de fogo no bairro Jardim Aeroporto e a guarnição se dirigiu ao local e foi recebida a tiros” e continuou: “A PM tentou prender esse pessoal, mas segundo eles, foram impedidos pelo vereador Bero, que teria dito que todos eram seus parentes.”, afirmou.
Segundo a delegada Antônia Jane, titular da DT de Paulo Afonso, o mandado contra Bero e mais cinco parentes é referente à tentativa de homicídio de duas pessoas, como referendou a imprensa da capital. “Em 23 de fevereiro, eles tentaram matar Rogério Elói da Silva e Jeová do Nascimento Melo, por uma desavença pessoal, no bairro Boa Esperança”, explicou.
Não sei se o “Bero Aeroporto” chegou a este ponto que foi insinuado por setores da imprensa da capital, mas pelo que se sabe, tanto a delegada Antônia Jane quando a imprensa, seja ela da capital ou do interior, têm tido por princípio não fazer denúncias sem antes checar o que vai falar.
O vereador depois de ter transitado entre o Corpo de Bombeiros e a 1a Companhia de Infantaria foi liberado na tarde da última quinta-feira (15). Visivelmente abatido, Bero do jardim Aeroporto estava em companhia do advogado Adilson Ângelo da Silva e da sua colega de profissão Ivoneide Patu Maciel.
Seus correligionários, foram os que mais comemoram esta ação dos advogados. Foi uma espécie de Papai Noel antecipado. E não estão errados na comemoração. Porém, Bero do Aeroporto ainda aguarda o resultado do exame do inquérito policial no Ministério Público que deverá sair esta semana.