Considerada localidade mais antiga do município, antes chamada de Tapera, com nome oficializado Centenário pelo prefeito Abel Barbosa em Julho de 1985, o Centenário cresceu se tornando um complexo de comunidades; Sal Torrado, Bom Fim 1 e 2, Tropical e Vila Dom Mário Zaneta. Algumas casas foram construídas de forma ordenada, outras não, ou seja, muitas residências ainda não possuem escrituras municipais. Deficiente em saneamento básico, infraestrutura, lazer, entretenimento, abastecimento d’água (bruta), pois vez por outra a “bomba de sucção danifica” e a tratada não comporta nem 30% dos moradores, entre outras questões básicas, a exemplo da Academia de Saúde inaugurada em 2015 e que nunca foi utilizada encontrando-se totalmente sucateada, destacando também os lagos entre o Tropical e Bom Fim fonte para os cartões postais da cidade, onde o matagal e as baronesas cobrem o espelho d’água com esgoto jorrando  para todos os lados. A falta de uma representação deixa os moradores órfãos. Três candidatos “prata da casa” concorreram ao pleito de vereador nas últimas eleições, mas não lograram êxito: Carlos da Funai, Lilaércio e Manoel Carreira, que estava como edil.

As reivindicações nas redes sociais iniciada pelo radialista Antônio Carlos Zuca, morador do bairro, recebeu centenas de compartilhamentos e comentários, forçando a presença de vereadores e até mesmo do prefeito, Luiz de Deus, visitando o Centenário.

“Estamos atentos. Mesmo sem representação e sem alguém que grite pelo bairro, nós como cidadãos pagamos nossos impostos e queremos atenção, melhorias... Aqui tudo sempre acontece no acréscimo do segundo tempo. No período eleitoral aparece todo tipo de espécie por aqui depois desaparecem. Respeitamos o Legislativo e o Executivo, por isso queremos respeito também. Recebemos aqui vereadores e o prefeito que constataram o que é necessário, agora vamos esperar os resultados”.